sexta-feira, 31 de julho de 2015

Portal na internet promoverá debate nacional sobre a Base Nacional Comum Curricular

A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação lançou nesta quinta-feira, 30, o portal Base Nacional Comum Curricular, que propõe uma discussão nacional sobre os componentes curriculares da educação básica. Esta é a primeira vez que um debate desta dimensão estará acessível a todos os brasileiros.

“É um projeto de país, estamos pensando que país nós queremos, que conhecimentos queremos”, destacou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante o lançamento do portal, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ele observou que a Base Nacional Comum se tornará o pivô de várias ações e pré-requisito para medidas que são essenciais para a educação básica brasileira.

“Sem a Base Comum é difícil rever a formação de professores, quer inicial quer continuada”, disse. “Como poderemos formar os professores sem saber o que eles devem ensinar? Da mesma forma, sem a base comum é muito difícil, para não dizer impossível, pensar no material que devemos gerar.”

Para Janine Ribeiro, a diversidade do Brasil deve ser contemplada na base comum. “Faz parte da base comum a percepção de que nós temos diferenças regionais que devem ser consideradas. Mas cada região deve estudar não somente o que se passa lá, mas saber de todas as regiões”, afirmou.

O ministro ressaltou a autonomia das redes municipais e estaduais de educação para adequar seus currículos à base nacional comum. “Espera-se que cada rede de educação defina o que considera importante, para além da base comum”, concluiu.

Acesse o portal da Base Nacional Comum

Fonte: Portal do MEC

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Jataúba (PE) forma mobilizadores sociais pela Educação

O município pernambucano de Jataúba recebe, nesta quinta e sexta-feira, dias 30 e 31 de julho, Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação. Realizada pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Plano de Mobilização Social pela Educação do Ministério da Educação (PMSE/MEC), a formação tem como objetivo capacitar representantes de diversos segmentos sociais para atuarem como mobilizadores e, assim, fortalecer as ações de incentivo à interação família-escola na cidade.

São esperados para a atividade cerca de 100 participantes, entre gestores escolares, coordenadores pedagógicos, professores, estudantes, familiares de alunos, comerciários e membros de associações. As exposições da Oficina serão conduzidas pelo representante do PMSE/MEC, Paulo Ronaldo dos Santos.

Entre os tópicos a serem abordados, serão apresentados os desafios e avanços da Educação no Brasil e em Jataúba, os fundamentos da interação família-escola-comunidade e exemplos bem sucedidos da implementação do Plano de Mobilização em diversas localidades. Os participantes vão conhecer, ainda, as orientações, metas e estatísticas do PMSE, bem como o principal instrumento de trabalho dos mobilizadores, a cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos.

Serviço

Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação em Jataúba (PE)
Data: 30 e 31 de julho de 2015
Local: Clube Municipal de Jataúba – Rua Prof. Manoel de Andrade, s/n 
Horário: 8h às 18h

terça-feira, 28 de julho de 2015

Mobilização Social pela Educação é divulgada a conselheiros escolares de Nova Friburgo (RJ)

Reunião foi conduzida pela coordenadora da equipe do
Conselho Escolar da Secretaria de Educação de
 Nova Friburgo, Tânia Rabello
Pais e mães de alunos, diretores, professores, auxiliares administrativos, serventes, estudantes, merendeiras, entre outros membros da comunidade que atuam como conselheiros escolares em Nova Friburgo (RJ) participaram, no dia 16 de junho, de encontro para divulgação do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE). A atividade foi organizada pela equipe do Conselho Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Nova Friburgo, coordenada pela professora Tânia Rabello.

Durante a reunião, promovida no auditório do Centro Administrativo Cezar Guinle, a professora Tânia apresentou aos participantes as orientações do PMSE e da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos. Para subsidiar o diálogo com os conselheiros, foram distribuídos exemplares da publicação.

O encontro estimulou também o debate entre os participantes a partir de questões como “Quem mobilizar?”, “Por que mobilizar?” e “Como mobilizar?”. Foram apresentados, ainda, materiais de mobilização e dicas de como mobilizar disponíveis no Blog da Mobilização.

Participantes da reunião receberam exemplares da cartilha
Acompanhem a vida escolar dos seus filhos
Como forma de disseminar o Plano de Mobilização e a cartilha em Nova Friburgo, foi proposta aos conselheiros escolares a realização de peça de teatro nas unidades de ensino, além de reuniões com os familiares de alunos. “O objetivo, de acordo com a proposta, é o de fortalecer a participação das famílias na vida escolar de crianças e jovens, visando à melhoria da qualidade da educação. A ideia é que as ações de mobilização sejam incorporadas ao plano pedagógico de cada unidade, e que a peça seja um acontecimento que reúna toda a comunidade escolar, com a presença de pais ou responsáveis”, explicou Tânia. 

A Mobilização no Rio de Janeiro

Além de Nova Friburgo, diversas cidades do Rio de Janeiro têm aderido à Mobilização Social pela Educação e se empenhado para apresentar às famílias e à comunidade a mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos.  Nas próximas postagens, o Blog da Mobilização vai divulgar ações de incentivo à interação família-escola desenvolvidas em outros municípios fluminenses.

Confira as postagens sobre as atividades de incentivo à interação família-escola em Cachoeiras de Macacu e em São Gonçalo.

Com informações de Tânia Rabello, mobilizadora social pela Educação em Nova Friburgo (RJ). 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

MG: Municípios do Vale do Mucuri instalam Comitês de Mobilização Social pela Educação

Participantes da Oficina de Formação de Mobilizadores em
Bertópolis (MG)
Para organizar ações de incentivo à interação família-escola-comunidade e, assim, contribuir para a melhoria da educação, as cidades de Novo Oriente de Minas, Setubinha, Monte Formoso, Bertópolis e Crisólita, localizadas na região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais, instalaram Comitês de Mobilização. A criação dos grupos foi um dos resultados das Oficinas de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação realizadas nos municípios de 8 a 12 de junho.

Mobilizadores presentes na Oficina em Crisólita (MG)
As formações foram promovidas por iniciativa da Coordenadoria Regional de Inclusão e Mobilização Sociais do Vale do Mucuri (Cimos-VMU), órgão do Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Projeto Social 10Envolver, desenvolvido nos municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do estado. Os Comitês instalados nos cinco municípios têm como objetivo ampliar o alcance das Comissões de Educação criadas pela Cimos e já atuantes nessas localidades.

Voluntários discutem melhorias para a educação na Oficina
em Monte Formoso (MG)
“Em todos os municípios, a Cimos já havia reunido a comunidade, identificando vários desafios, principalmente com relação à educação, e criado uma comissão para definir algumas estratégias de atuação. Com a vinda do MEC para apresentar o Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) e, percebendo a seu alinhamento com o Projeto 10 Envolver, fizemos a discussão no sentido de ampliar a Comissão Municipal de Educação existente para criação de um Comitê de Mobilização, incluindo novos participantes”, explicou a coordenadora do PMSE/MEC, Ivanete Oliveira dos Santos, que conduziu as exposições das Oficinas.

Coordenadora do PMSE/MEC, Ivanete dos Santos (à dir.),
conduzindo a atividade de formação em Novo Oriente de Minas
Para definir as prioridades para o trabalho dos Comitês, durante os eventos de capacitação, os participantes foram divididos em grupos para elaboração de Planos de Ação adaptado às necessidades e desafios de cada município. Entre as propostas para atuação, foi sugerido realizar reuniões com as famílias em horários diferenciados para garantir maior participação; buscar parcerias com outras entidades, como ONGs; apresentar a cartilha e o PMSE a assembleias e sindicatos nas comunidades; visitar as famílias de alunos que não têm comparecido às aulas; trabalhar todas as formas de preconceitos na escola; discutir com o poder público a construção de escolas e creches na zona rural; e manter programas de alfabetização de jovens e adultos.

Divididos em grupos, participantes da Oficina em Setubinha (MG)
discutiram propostas de atuação para o Comitê local
Além de melhorias para a educação, os Comitês de Mobilização do Vale do Mucuri visam contribuir para solucionar problemas da comunidade em geral. “Uma das preocupações nesses municípios é com a falta de oportunidades para a juventude, no que se refere a trabalho e continuidade dos estudos. Outro grande desafio é vencer o analfabetismo, pois há nessas cidades um grande número de analfabetos e não se tem uma política pública municipal para enfrentar o problema”, destacou Ivanete.

Confira abaixo a composição dos Comitês de Mobilização Social pela Educação do Vale do Mucuri: 

Comitê de Mobilização de Bertópolis (MG)

Comitê de Mobilização de Crisólita (MG)

Comitê de Mobilização de Monte Formoso (MG)

Comitê de Mobilização de Novo Oriente de Minas (MG)

Comitê de Mobilização de Setubinha (MG)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

PNE prevê maior participação dos pais nas instituições públicas

Aos poucos, com exemplos bem-sucedidos em todas as regiões do Brasil, fica provado que a participação da família no cotidiano escolar faz a diferença. Além de aumentar a motivação dos filhos para os estudos, o envolvimento de pais e mães com os projetos pedagógicos, a fiscalização de recursos destinados a programas e o acompanhamento da agenda escolar contribuem para a qualidade da educação.

O estreitamento das relações entre as escolas e as famílias teve início no Brasil na década de 1990, e o reconhecimento da importância desse processo está referendado no Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Para ampliar a gestão democrática nas escolas públicas, a meta 19 do PNE prevê prazo de dois anos para que toda a rede de educação básica constitua ou fortaleça grêmios estudantis e associações de pais. Segundo estimativa da Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos (Confenapa), quase 50% dos munícipios brasileiros já estruturaram as associações de pais e alunos (Aspa).

Em Rio Branco, Acre, o professor e advogado Francisco Generozzo busca ampliar a participação das famílias nas escolas municipais desde 2008. Hoje, ele atua com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) na fiscalização dos recursos enviados pelo governo federal para a compra da merenda das 110 escolas municipais. “É um trabalho voluntário, que me leva tempo, mas como tenho conhecimento de direito, é uma forma de contribuir com o coletivo”, explica Generozzo.

Como membro do conselho escolar do município, ele integra a comitiva de pais que visita anualmente uma cidade do estado para trocar experiências com gestores educacionais. A ideia básica desse trabalho de peregrinação é convencer os gestores educacionais a construir uma parceria com a família em torno do processo educativo. Segundo ele, as escolas precisam estar abertas de forma democrática aos pais para receber sugestões em torno do processo educativo e não apenas para que ouçam reclamações dos alunos.

Conforme Generozzo, a construção dessa parceria é um processo gradativo, de articulação e convencimento, mas que deve começar por ações simples, a exemplo de uma parceria com os comerciantes próximos para a manutenção da escola. “Sempre tem uma torneira quebrada para trocar”, diz ele. “As famílias precisam assumir a escola como extensão de casa. Escola é um lugar para levar e buscar conhecimento. Todos podem contribuir de alguma forma e sugerir mudanças.”

Protagonismo — A participação da família, porém, ainda tem sido muito tímida, tanto no ambiente escolar quanto nos espaços representativos da política educacional nacional, na avaliação do advogado Luis Claudio Megiorin, presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF). Segundo ele, dos três mil delegados de todo o Brasil que participaram da segunda edição da Conferência Nacional de Educação (Conae), que avaliou e discutiu as metas aprovadas no PNE, apenas 226 eram pais. “E boa parte desses pais era formada por professores”, disse. “Nós, pais, não podemos ser tutelados pelos professores. Precisamos assumir a nossa responsabilidade e ter uma postura mais protagonista frente à educação”, afirma.

Pai de um menino de 10 anos e de uma adolescente de 13, Megiorin diz que em casa atua como um juiz em relação às tarefas da escola. Ou seja, estabelece regras, que devem ser cumpridas. “A primeira lição que temos de dar aos filhos deve ser com relação a respeitar os professores. E as reuniões de pais na escola são obrigatórias”, salienta. “Se não tem tempo naquele dia, devem ir depois e se informar. Sempre há espaço para a família estar presente na escola.”

Pesquisas — Presidente da Confenapa e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pedro Trindade Barretto comenta que a importância da participação de pais e mães de alunos na escola está constatada em pesquisas científicas. “Estudos demonstram que quanto mais a família interage com a escola, e é por ela incentivada a participar, mais efetiva é a aprendizagem e maiores são a qualidade das habilidades adquiridas e a assimilação dos valores praticados pela comunidade na qual se insere a escola”, afirma.

De forma inversa, diz Barretto, onde falta integração de pais e mães de alunos com a escola, a qualidade do ensino não evolui, os problemas seculares se reproduzem e se ampliam com a onda de violência que invade o espaço interno das escolas. Nesse sentido, Barretto esclarece que embora a aproximação de pais tenha conquistado espaço no PNE, a nova legislação não obriga as escolas a abrir as portas, nem os pais a se tornarem pró-ativos. Por isso, uma das missões das associações de pais em todo o país tem sido contribuir para a conscientização das famílias acerca da importância de acompanhar a educação dos filhos em casa e na escola. 

Saiba mais no Portal do Professor

Texto: Rovênia Amorim

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Lideranças religiosas mobilizam comunidade pela melhoria da educação em São Gonçalo (RJ)

Cartilha da Mobilização foi divulgada durante o Congresso da
União Feminina Batista Gonçalense
A Mobilização Social pela Educação vem sendo divulgada em atividades desenvolvidas pela Igreja Batista em São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. As ações têm contribuído para disseminar as orientações da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos e contam com a participação de educadores, pastores, representantes da Prefeitura Municipal e lideranças sociais.

O I Fórum de Educação Cristã, realizado pela Associação dos Educadores Batistas Gonçalenses em parceria com a Primeira Igreja Batista em Alcântara, foi um dos eventos que ofereceram espaço para a discussão sobre a importância do envolvimento das famílias no cotidiano escolar. Durante o evento, realizado no dia 25 de abril, David Arcenio, liderança da Mobilização no estado do Rio de Janeiro, apresentou o Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE), distribuiu exemplares da cartilha e conversou com os presentes sobre o conteúdo da publicação.

Representantes de organizações do âmbito denominacional
batista, representantes da comunidade de São Gonçalo
e mobilizadores estiveram entre os participantes do Congresso
O incentivo à participação dos familiares e da comunidade na trajetória educacional também foi tema de exposição conduzida pelo mobilizador e educador Jorge Proença, durante o Congresso da União Feminina Batista Gonçalense, em 18 de abril. Na oportunidade, Jorge, que é presidente da Associação dos Educadores Batistas Gonçalenses, apresentou as orientações da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos e as metas e estratégias do PMSE.

Como resultado positivo das ações, o mobilizador Jorge Proença ressalta a maior motivação dos mobilizadores locais e dos participantes dos eventos para buscar melhorias para a educação na cidade. “Nos dois momentos, os batistas gonçalenses mostraram que estão dispostos a promoverem a mobilização das famílias e da sociedade pelo direito de todos e cada um dos brasileiros à educação de qualidade”, declarou.

A Mobilização no Rio de Janeiro

Além de São Gonçalo, diversas cidades do Rio de Janeiro têm aderido à Mobilização Social pela Educação e se empenhado para apresentar às famílias e à comunidade a mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos.  Nas próximas postagens, o Blog da Mobilização vai divulgar ações de incentivo à interação família-escola desenvolvidas em outros municípios fluminenses.

Confira aqui a postagem sobre as atividades de incentivo à interação família-escola em Cachoeiras de Macacu.


Com informações de Jorge Roberto Proença dos Santos, mobilizador social pela Educação em São Gonçalo (RJ).

terça-feira, 21 de julho de 2015

Mobilização Social pela Educação alcança Espigão d’Oeste (RO)

Com o intuito de fortalecer as ações de incentivo à interação família-escola-comunidade, nesta quarta-feira, 22 de julho, o município rondoniense Espigão d’Oeste recebe Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação. A atividade é promovida pela Secretaria Municipal de Educação de Espigão d’Oeste em parceria com o Plano de Mobilização Social pela Educação do Ministério da Educação (PMSE/MEC).

São esperados para a formação cerca de 100 participantes, entre pais e mães de alunos, gestores escolares, professores e membros do Conselho Tutelar. As exposições da Oficina serão conduzidas pela representante do PMSE/MEC, Luiza Catarina Sousa Carvalhal.

Durante a Oficina, serão apresentados indicadores da educação na cidade, os fundamentos da interação família-escola, as orientações do PMSE e da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos, entre outras informações necessárias para fomentar a atuação dos mobilizadores locais.

Serviço

Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação em Espigão d’Oeste (RO)
Data: 22 de julho de 2015
Local: Centro Cultural Rangel Alves – Avenida Sete de Setembro, Espigão d’Oeste – RO
Horário: 8h às 18h

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Participação constante dos pais reforça os laços com a escola em Água Boa (MG)

Professores e pais assistem a recital de poesia das crianças
(Foto: arquivo da escola)
A Escola Estadual Professor Joaquim Pimenta de Araújo, no município mineiro de Água Boa, a 380 quilômetros de Belo Horizonte, procura manter comunicação constante com as famílias dos alunos. Para isso, promove reuniões e desenvolve projetos que contribuem para o fortalecimento de suas iniciativas. A escola atende aproximadamente 400 alunos do ensino fundamental.

Além de convidadas a participar de eventos pontuais, como festas e datas comemorativas, as famílias são chamadas a colaborar em ações desenvolvidas ao longo do ano letivo. Assim, os pais vão à escola para dar depoimentos, contar histórias, participar de competições esportivas e até mesmo desenvolver, com os professores, oficinas de culinária e de artesanato.

No dia da entrega dos boletins, os pais
aproveitam para conversar com os professores
sobre o desempenho dos filhos
(Foto: arquivo da escola)
“O principal benefício de uma maior participação das famílias é o aumento da confiança mútua”, diz Elenita Alves Xavier Barreiros, diretora da instituição. “A família sente segurança quanto ao trabalho da escola, e a escola sente-se apoiada e confiante no desempenho de suas funções”, destaca. Para ela, a relação de credibilidade reforça os laços que vão além dos muros da escola e acaba por beneficiar toda a sociedade. “É importante que os pais percebam que a presença é sempre bem-vinda”, assegura Elenita. Há 24 anos no magistério e há dez na direção, ela tem licenciatura plena e pós-graduação em matemática.

Para Andréia Christina Alves Barroso Leite, vice-diretora, a participação das famílias proporciona mais credibilidade à escola. “O aluno passa a ter mais confiança, e a família é respeitada em seus direitos”, analisa. De acordo com Andréia, embora ainda exista uma parcela que sempre está ocupada demais para participar ativamente dos trabalhos propostos, as famílias costumam atender bem aos convites. “Quando se trata de educação, é fundamental plantar a semente e regá-la constantemente, confiando sempre que colheremos bons frutos”, enfatiza Andréia. Há 15 anos no magistério, ela tem graduação no curso normal superior.

Diálogo — “Procuro envolver os pais nos projetos da escola e até mesmo nas atividades diárias que realizo na sala de aula”, explica Márcia Rodrigues de Paula Moraes, professora de turma de terceiro ano do ensino fundamental. “Nas reuniões com os pais, discutimos os projetos, como o de recital de poesia, por exemplo”, diz. Márcia também mantém contato pelo celular e pelo whatsapp. “Se alunos faltam, ligo pessoalmente para saber o porquê e sempre que necessário”, revela. “Nosso diálogo é permanente.”

Há 15 anos no magistério, a professora acredita que a participação efetiva da família na escola torna o processo ensino-aprendizagem mais dinâmico e prazeroso para o aluno. Além disso, enfatiza, contribui para elevar a autoestima dos alunos e melhorar a disciplina. Márcia tem graduação em curso normal superior e pós-graduação em docência superior.

Saiba mais no Jornal do Professor

Texto de Fátima Schenini

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Cachoeiras de Macacu (RJ) adere à Mobilização Social pela Educação

A cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos foi
um dos tópicos discutidos na reunião na Secretaria de Educação
A Secretaria de Educação de Cachoeiras de Macacu, município localizado na região serrana do Rio de Janeiro, aderiu às ações de incentivo à interação família-escola-comunidade propostas pelo Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE). As orientações do PMSE e da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos – principal instrumento de trabalho dos mobilizadores – foram apresentadas à Secretaria em reunião conduzida pelo mobilizador David Francisco Arcenio, em fevereiro deste ano.

Organizado por iniciativa da professora Eliana Pinto, o encontro contou com a presença da secretária Solange Ferreira Pinto Marinho e da equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. Além da cartilha e das estratégias e metas do PMSE, o mobilizador David Arcenio, liderança da Mobilização no estado do Rio de Janeiro, debateu com os participantes da atividade formas de implementar o Plano de Mobilização em Cachoeiras de Macacu.

Os representantes da Secretaria também conheceram o Blog da Mobilização e as ações divulgadas no espaço. A partir da reunião, a professora Eliane mobilizou comunidades escolares para a realização de ações de acordo com as recomendações do PMSE.

A Mobilização no Rio de Janeiro

Além de Cachoeiras de Macacu, diversas cidades do Rio de Janeiro têm aderido à Mobilização Social pela Educação e se empenhado para apresentar às famílias a mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos.  Nas próximas postagens, o Blog da Mobilização vai divulgar ações de incentivo à interação família-escola desenvolvidas em outros municípios fluminenses. 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Medalha Paulo Freire: premiação recebe inscrições de experiências até 31 de agosto

Cartaz de divulgação da edição de 2015
da Medalha Paulo Freire
(clique para ampliar)
Estão abertas, até 31 de agosto, as inscrições para a Medalha Paulo Freire, premiação voltada para a divulgação, reconhecimento e estímulo de experiências em educação de jovens e adultos. De abrangência nacional, o prêmio, concedido desde 2005, contempla iniciativas de inovação metodológica ou curricular.

Podem participar da premiação experiências que tiveram início anterior a julho de 2014, com execução durante todo o ano de 2015. Elas devem estar vinculadas às secretarias de educação, universidades, movimentos sociais e organizações não governamentais. As inscrições devem ser feita pelas instituições.

Essa edição do prêmio tem como tema A Articulação da Continuidade dos Estudos e a Interface com o Mundo do Trabalho na Perspectiva da Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida. O resultado será divulgado em novembro próximo, com a entrega das medalhas em dezembro.

A Medalha Paulo Freire é uma iniciativa do Ministério da Educação, sob a coordenação e execução da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (Cnaeja) e de representantes dos fóruns estaduais e distrital de educação de jovens e adultos.

Fonte: Portal do MEC

terça-feira, 14 de julho de 2015

Plano de Mobilização Social pela Educação é divulgado em Alagoinhas (BA)

Membros da Pastoral do Menor estiveram entre as lideranças
sociais de Alagoinhas que participaram de ações sobre o PMSE
Por iniciativa do estudante de pedagogia da Universidade Norte do Paraná (Unopar), Valmir Santos, em conjunto com a subsecretária municipal de Alagoinhas (BA), Lúcia Maria de Almeida Silva, a cidade baiana promoveu, nos dias 11 e 12 de junho, uma série de ações com o intuito de divulgar o Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) e fortalecer a interação família-escola-comunidade na região. As atividades contaram com a presença e o apoio do representante do PMSE do Ministério da Educação, Paulo Ronaldo dos Santos.

Paulo Ronaldo (à esq.), representante do PMSE/MEC, em
entrevista a rádio de Alagoinhas (BA)
Entre as ações, a Mobilização Social pela Educação foi tema de apresentações e entrevistas em rádios locais com o representante do PMSE/MEC. Nas ocasiões, Ronaldo apresentou os fundamentos e metas do Plano de Mobilização e a mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos. Também foram expostos indicadores educacionais de Alagoinhas, como taxas de reprovação, abandono e aprovação, distorção idade-série e proficiência no ensino de língua portuguesa e matemática.

“As entrevistas nas rádios enfatizaram o protagonismo da sociedade na sensibilização e mobilização das famílias pela melhoria da educação”, ressaltou Paulo Ronaldo.

Mobilização Social pela Educação foi apresentada a gestores
de Aramari (BA)
Para ampliar o alcance das ações de incentivo à interação família-escola, além de reforçar a parceria com a Secretaria de Educação de Alagoinhas (Seduc), com propostas para implementar as ações do PMSE na rede municipal de ensino, o representante do MEC também divulgou a Mobilização a gestores da Secretaria Municipal de Educação de Aramari, município vizinho. 


Atividade de divulgação do PMSE na Associação Pestalozzi
 contou com apresentação cultural
As orientações do PMSE foram apresentadas, ainda, a membros da Pastoral do Menor, da Associação Pestalozzi e da Associação dos Feirantes de Alagoinhas (AFA), por meio de rodas de debates. Nos encontros, os praticantes conheceram o conteúdo da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos e refletiram sobre maneiras de divulgar a mensagem do material junto a seus públicos de atuação. 

Universitários conheceram a mensagem da cartilha
Acompanhem a vida escolar dos seus filhos
Por fim, a Mobilização Social pela Educação foi tema de discussões com universitários dos cursos de Pedagogia, Serviço Social e Administração no Centro de Educação Tecnológica e Profissional do Estado (CETEP). “Durante o evento, houve o detalhamento do PMSE e discorreu-se sobre a necessidade de formar uma rede de mobilizadores em torno da escola e da família para elevar os indicadores educacionais do município de Alagoinhas, combater a distorção idade-série e a evasão escolar, para, assim, garantir a todos o direito de aprender”, apontou o representante do PMSE/MEC.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Educadores do Brasil: inscrições abertas para prêmios Gestão Escolar e Professores do Brasil

Os prêmios Gestão Escolar e Professores do Brasil estão com inscrições abertas até o dia 14 de setembro. Unificadas pela iniciativa Educadores do Brasil, as duas premiações, realizadas pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pelo Ministério da Educação, respectivamente, contemplam docentes, gestões e gestores da educação básica da rede pública.

Professores de escolas públicas da educação básica podem fazer a inscrição para o prêmio Professores do Brasil nas categorias creche; pré-escola; alfabetização; ensino fundamental, anos iniciais; ensino fundamental, anos finais, e ensino médio. Para o Prêmio Gestão Escolar (PEG), as inscrições estão abertas para instituições do ensino regular de educação básica das redes públicas estaduais e municipais, representadas por diretores, que realizem o processo de autoavaliação.

A iniciativa Educadores do Brasil, que integra e divulga os prêmios, está voltada para a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE), de valorização dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, firmada pelo MEC, pelo Consed e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Entre os parceiros da iniciativa estão a representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

As inscrições para os prêmios devem ser feitas na página da iniciativa Educadores do Brasil na internet.

Fonte: Portal do MEC

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Em Brasília, pais aprendem a participar da rotina dos filhos

A professora Mariléa Martins (C) é a responsável pelos projetos
 pedagógicos da escola, e todos têm a inclusão  dos pais
de alunos: “A participação da família faz toda
 a diferença na educação” (foto: Mariana Leal/MEC)
Na prática e na teoria, a educadora Mariléa de Souza Martins tem a certeza de que a educação na escola deve ser construída em parceria com a família. Responsável pelos projetos pedagógicos da Escola-Classe 305 Sul, em Brasília, todos com a inclusão da família, a orientadora educacional defendeu, em 2014, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Portugal, pesquisa de mestrado sobre o diferencial da presença dos pais na escola. “Vivemos numa sociedade capitalista, com as mães e os pais no mercado de trabalho, com cada vez menos tempo de acompanhar os estudos dos filhos, as tarefas de casa e passar um tempo prazeroso com eles”, diz. “E essa participação da família faz toda a diferença na educação.”

A partir da constatação de que a falta de tempo, nos dias de hoje, afasta os pais do ambiente escolar e compromete o rendimento dos alunos, Mariléa elaborou projetos interativos para aumentar a participação da família na agenda da escola, que atende 320 crianças de 6 a 11 anos de idade. Essa parceria tem resultado em maior motivação com as tarefas escolares e melhores notas. “Mandei uma malinha para a casa dos pais e os coloquei para ler”, conta a orientadora, referindo-se ao projeto Mala Voadora, do Serviço de Orientação Educacional da escola.

Todas as semanas, uma família leva a malinha, que contém três livros, CD com músicas clássicas de Mozart e um jogo de cubos, com personagens desenhados. O material exige criatividade por parte da família para inventar uma história. Há ainda uma pasta com receita de bolo, que deve ser feito por pais e filhos, e dicas de alimentação saudável. A família tem o fim de semana para usar o material e realizar as atividades propostas, que devem ser fotografadas e descritas num caderninho de controle.

O projeto agradou a Maria Joana Ribeiro Ferreira e a Ismael Ferreira Domingos, pais de Giovanna Sofia, 8 anos, do terceiro ano. “Vivemos com pressa, e o tempo é sempre curto; se não tiver um direcionamento da escola, acabamos deixando as tarefas para o filho fazer sozinho”, diz Maria Joana. “A gente não costumava sentar para ler histórias e brincar com a Giovanna ou a Rafaella, nossa caçula de 3 anos, e a malinha nos despertou para acompanhar mais de perto as tarefas da escola.”

Esmeralda Moreira Fernandes, mãe de Davi, 7 anos, aluno do segundo ano, espera a vez para levar a malinha para casa. Apesar de ser o primeiro ano do filho na escola, ela se considera uma parceira dos professores no processo educativo. “Temos liberdade para conversar, e graças a essa aproximação percebi que o Davi tem talento artístico para a música e os desenhos”, conta a mãe, que o matriculou em aulas de bateria. “Ele produz textos a partir dos desenhos que faz e já compõe músicas.”

O cultivo da horta, outra opção da escola para promover
 a aproximação com os pais, tem a participação de Marlene,
 mãe de Gustavo, aluno do terceiro ano: “Esse compromisso
 é importante para acompanhar as atividades da escola
 e interagir com os professores” (foto: Mariana Leal/MEC)
Horta — Além da Mala Voadora, a escola usa a horta para promover a aproximação entre a família e a escola e educar a todos sobre a importância de uma alimentação orgânica e saudável. “É a mãozinha de todos na terra, das crianças, do professor da disciplina e dos pais”, comenta Mariléa. O espaço do cultivo não é muito grande, mas os canteiros exibem ao longo do ano letivo tomatinhos, couve, alface e ervas. Marlene Estrela, mãe de Gustavo Ramos, 8 anos, terceiro ano, participa do projeto. “Já vim aos sábados adubar e trazer mais sementes para plantar”, conta a mãe, que participa das reuniões mensais do ciclo de pais da escola. “Nem sempre dá para vir, mas esse compromisso é importante para acompanhar as atividades da escola e interagir com os professores, que estão abertos a nos ouvir”, explica.

Banny Gomes, mãe de Davi Guilherme, 10 anos, aluno do quinto ano, é parceira da escola na educação dos filhos há oito anos. “As minhas duas filhas mais velhas já estudaram aqui, e sempre houve essa relação de amizade e parceria entre pais e professores, que vai muito além dos dias festivos”, comenta. “Essa aproximação traz um ambiente de segurança, de acolhimento. A criança fica à vontade para aprender porque sente que a escola é uma extensão de casa.”

Saiba mais no Jornal do Professor

Texto: Rovênia Amorim