
Essa ação foi iniciada há alguns meses, com visita às Escolas, anúncio nas missas, contato com pastores e lideranças da Comunidade. A seguir são registradas algumas atividades da Reunião com os pais da catequese, com o comparecimento de 52 pais.
"Iniciamos lendo os textos bíblicos que inspiraram o Plano “Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança” ( Lm 3,21) e “Ensina a criança no caminho por onde andar e, assim, não se desviará dele ( Pr 22,6). Os pais ficaram encantados com o Tema e foram bastante participativos. Perceberam que nem sempre acompanham a educação dos seus filhos, dão prioridades a outras coisas menos importantes. Argumentaram que estão sempre ocupados e o tempo que sobra é pouco ou quase nada.
Ao lermos a cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos”, a cada passo eles que era um puxão de orelhas. No grupo havia um casal que fazia parte da Secretaria da Educação e falou que tinha visto este tema lá. Ela disse que, no decorrer da reunião, percebeu o quanto é importante a escola ter um conselho escolar com a participação dos pais. Discutimos o papel do Conselho, lembrando que não é para fiscalizar e aborrecer a escola mas para levar soluções, para ajudar. Muitas vezes o Conselho não dá certo porque as pessoas vão para brigar e levar problemas. O Conselho é para levar soluções e ajudar a escola a melhorar a vida dos alunos.
Uma mãe falava que toda vez que ia à reunião de Pais,
Outro pai disse que essa reunião foi completa, que ele estava muito feliz com todos os temas que foram apresentados e que voltaria para casa muito melhor do que chegou. Um dos pais questionou o trabalho, alegando que seria uma jogada partidária, ao que respondemos ser os Comitês que se organizam, entidades independentes da Prefeitura e do Estado.
Os comitês são entidades abertas da comunidade – é a sociedade que se organiza em prol da melhoria da educação, sem cor partidária. E que, no plano das Igrejas, podemos trabalhar em todos os sentidos e escolas não apenas as municipais pois a Igreja não faz separações de escolas públicas e municipais e nem de idade escolar. Podemos trabalhar com os jovens e os adultos ainda não alfabetizados.
Dora (outra catequista) também contou sua experiência, dizendo que o seu filho, Rafael, estava muito desanimado com a escola porque os alunos não queriam estudar. Ela, então, foi falar com o diretor apresentando o Plano de Mobilização e ele disse que começasse a falar com os professores no intervalo das aulas! É o que será feito como próxima ação."
Maria Bernadete Santana de Medeiros e Maria Lucia de Santana mobilizadoras em João Pessoa (PB).
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