quarta-feira, 30 de março de 2016

Mobilização Social pela Educação é discutida em Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil em Caririaçu (CE)

Participantes do II Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil
em Caririaçu conheceram a mensagem da cartilha
A Mobilização Social pela Educação foi um dos temas discutidos durante o II Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil, realizado na cidade cearense de Caririaçu, no dia 17 de março. O evento foi promovido pelas secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistência Social em parceria com as Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI) e teve, entre seus objetivos, fortalecer as políticas públicas da Educação para proteção de crianças e adolescentes.

Durante a atividade, o mobilizador Elias Pereira Dantas, que também é presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), apresentou a cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos aos participantes do evento. Em sua exposição, o mobilizador enfatizou como as famílias podem contribuir para combater o trabalho infantil, por meio do acompanhamento do cotidiano escolar dos seus filhos.

O acompanhamento, por parte das famílias, da vida escolar
 dos estudantes foi apresentado como estratégia para
combater o trabalho infantil
O Fórum também contou com palestras conduzidas por representantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do Conselho Tutelar e do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (PETECA). Entre os participantes, estiveram presentes alunos do Centro de Convivência do CRAS, agentes comunitários de saúde, profissionais da Educação, membros do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA), entre outros.

Como resultado da atividade, de acordo com o mobilizador Elias Dantas, foram entregues instrumentais para busca ativa de alunos fora da escola e para detectar trabalho infantil.

Com informações de Elias Pereira Dantas, mobilizador social pela Educação em Caririaçu (CE). 

segunda-feira, 28 de março de 2016

ESSOR divulga relatório de atividades de Mobilização Social pela Educação

Rodas de diálogo com as famílias foram algumas das ações
desenvolvidas pela ESSOR em 2015
A Associação de Solidariedade Internacional – ESSOR, parceira do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE/MEC) desde 2012, divulgou relatório sobre as ações desenvolvidas com o objetivo de incentivar a participação das famílias e da comunidade na educação durante o ano de 2015, nos estados da Paraíba e do Ceará. As atividades envolveram, principalmente, o fortalecimento das ações dos Comitês de Mobilização das cidades de Patos e Maturéia (PB) e de Várzea Alegre e Granjeiro (CE).

Mobilização da comunidade promovida pelo Projeto Movendo
Cidadania em Várzea Alegre (CE)
Entre as ações, o relatório destaca a construção de agenda conjunta entre os Comitês e diversos segmentos sociais, como escolas, secretarias, entidades religiosas e associações comunitárias. Também é ressaltada a atuação dos Projetos Movendo Cidadania – na Paraíba e no Ceará – e Atores pela Cidadania – em João Pessoa (PB) –, executados pela ESSOR com o apoio da Ação Social Diocesana de Patos (ASDP), da Associação Comunitária de Várzea Alegre (ACOMVA), do Centro Popular De Cultura E Comunicação (CPCC) e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA).

“Esse foi um ano de muitas ações que mobilizaram as famílias em diversos formatos a partir dos Projetos Movendo Cidadania (Paraíba e Ceará) e Atores da Cidadania (João Pessoa/PB) e parcerias locais nessas regiões: rodas de diálogos, encontros nas escolas com as famílias, ciclo de formação, mobilizações comunitárias, seminários municipais e regionais, eventos comemorativos relacionados aos direitos da criança e do adolescente e datas festivas”, apontou o documento.

Ação da UMEC em Patos (PB)
Também teve destaque no relatório a atuação da Unidade Móvel de Educação para a Cidadania (UMEC). De acordo com o documento, 5.927 pessoas foram mobilizadas pela UMEC, que promoveu contato com as famílias e com a comunidade escolar por meio de atividades de caráter educativo e sociopolítico, que incentivaram a conscientização da população sobre os seus direitos, especialmente com relação à educação.


Acesse o Relatório Anual das ações de Mobilização Social pela Educação na Paraíba e Ceará elaborado pela ESSOR e conheça mais ações realizadas pela Associação em 2015.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Ministério da Educação participa de plano nacional contra o Aedes e a microcefalia

Em cerimônia no Palácio do Planalto, foram anunciados
 investimentos de R$ 649 milhões contra o mosquito
 (Foto: João Neto/MEC)
Depois de mobilizar 60 milhões de estudantes e profissionais da educação contra o mosquito Aedes aegypti no início do ano letivo de 2016, o Ministério da Educação participa agora da fase de estudos para o combate ao mosquito que transmite a dengue, o zika e a chikungunya. As ações do Eixo de Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa foram anunciadas nesta quarta-feira, 23, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Serão investidos R$ 649 milhões nas pesquisas que compõem o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. Além do MEC, que empregará R$ 36 milhões, os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação também desenvolverão estudos. Até 2018, os recursos chegarão a R$ 1,2 bilhão, segundo a presidenta Dilma Rousseff.

“A mobilização dos estudantes, tanto das séries finais do ensino fundamental como do ensino médio, inequivocamente é uma forma de mobilizarmos a sociedade”, destacou a presidenta, ao lembrar os esforços capitaneados pelo MEC contra o mosquito.

A presidenta anunciou, ainda, outra campanha que o Ministério vai promover no começo de abril, desta vez junto às famílias dos estudantes. “O MEC estará, juntamente com os secretários de educação, promovendo uma grande mobilização no sentido de levar os pais das crianças a desenvolverem esse combate. Até porque nós todos sabemos que, enquanto não temos a vacina, é fundamental que a gente elimine os criadouros”, afirmou Dilma.

Ações – As pesquisas na área de educação serão desenvolvidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Conforme o presidente da Capes, Carlos Nobre, “de várias maneiras esses recursos vão contribuir com o aumento do conhecimento científico sobre o vetor e o vírus da zika”.

A primeira ação de uso desses recursos é a destinação de R$ 6 milhões para apoio a cerca de 20 grupos com projetos de pesquisa sobre o virus, em todas as áreas, em fase de conclusão. A intenção, segundo Nobre, é em pelo menos seis meses apresentar resultados importantes.

Em breve, conforme o presidente da Capes, será lançado também um edital de pesquisas de mestrado e doutoramento, com investimento de R$ 50 milhões. Parte dos recursos anunciados hoje se somarão a outros vindos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O certame será voltado para as cinco áreas prioritárias elencadas pelo eixo de pesquisas no combate ao Aedes aegypti: diagnóstico, controle vetorial, o vírus zika e sua relação com doenças como a microcefalia, vacinas e tratamentos, além de inovação em gestão de Serviços de Saúde, de saneamento e de políticas públicas.

“É uma emergência onde existe um enorme desconhecimento científico. Ninguém previu, ninguém imaginou que podia haver uma epidemia causada pelo vírus zika e que tivesse uma dimensão, um agravo pelas consequências, as doenças que o vírus ocasiona”, frisou Carlos Nobre.  

A presidenta Dilma Rousseff reforçou que “mesmo nessa etapa de dificuldades fiscais”, o Governo Federal dará todas as condições para que os estudos sobre o vírus alcancem outros patamares. “Nós temos um compromisso de não deixar faltar recursos para essas pesquisas”, disse.

Fonte: Portal do MEC

segunda-feira, 21 de março de 2016

Mobilizadores de Anápolis (GO) reforçam ações de incentivo à interação família-escola

Tutoras da Subsecretaria Regional de Anápolis reuniram-se
com a mobilizadora Elisabete Pereira para reforçar
 ações de Mobilização nas unidades de ensino
Com o intuito de avaliar o avanço da Mobilização Social pela Educação na região de Anápolis e de fortalecer as ações de incentivo à interação família-escola, a mobilizadora e missionária capelã Elisabete Pereira se reuniu, no dia 7 de março, com as tutoras da Subsecretaria Regional de Educação de Anápolis. Durante a atividade, que também contou com a presença da coordenadora pedagógica Roseli Nascimento, foram apresentados novos métodos para condução do trabalho em conjunto entre a Subsecretaria de Educação e a Capelania Brasileira.

“A reunião teve como objetivo renovar apoio e propósitos firmados há alguns anos, entre a Capelania Brasileira e a Subsecretaria, para darem continuidade à promoção da Mobilização Social pela Educação, cujos resultados têm sido positivos e relevantes na jornada educacional”, destacou Elisabete. Além de reforçar a parceria com a Subsecretaria de Educação de Anápolis, o encontro apresentou o Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) às novas tutoras do órgão.

Reunião também visou apresentar o PMSE às novas tutoras
da Subsecretaria
Entre os resultados da atividade, a mobilizadora Elisabete Pereira ressalta o reforço à disseminação do Plano de Mobilização nas unidades de ensino de Anápolis. “Na mesma semana que realizamos o encontro, muitos contatos com novos Gestores de Unidades Escolares foram agendados para que haja divulgação do PMSE entre as famílias, estudantes e docentes”, pontuou.


Com informações de Elisabete Rosa Pereira, mobilizadora social pela Educação em Anápolis (GO).

sexta-feira, 18 de março de 2016

Consulta pública sobre Base Nacional Comum recebeu mais de 12 milhões de contribuições

Nova versão do currículo para a educação básica
começa a tomar forma em junho (Foto: Mariana Leal/MEC)
Mais de 12 milhões de contribuições. Foi com esse número tão expressivo que a consulta pública sobre o documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNC) foi encerrada nesta terça-feira, 15, após seis meses aberta à participação de toda a sociedade brasileira. A metade das colaborações partiu de 45 mil escolas.

“Essa é uma participação muito expressiva. Eu não tenho notícias de uma consulta pública que tenha mobilizado de forma tão intensa, de forma tão abrangente, a sociedade brasileira, os profissionais da educação e também as comunidades escolares em todo o país”, avalia o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Manuel Palácios.

Ao todo, mais de 300 mil cadastros foram registrados no Portal da Base. Dentre os cadastrados, 207 mil professores. “Se nós fizermos a soma das contribuições coletivas com a participação individual de professores, nós devemos estar muito próximos da participação de 1 milhão de professores”, acredita Palácios.

Com o apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), toda a comunidade escolar foi mobilizada em debates que contaram com a participação de alunos, famílias e profissionais da educação, especialmente docentes – o que se refletiu nas contribuições.

Esses números generosos se somam às mais de 700 reuniões, realizadas em todos os estados e no Distrito Federal, de que a equipe de assessores e especialistas do MEC e da Base participou, para promover a discussão pública. As sociedades científicas, associações profissionais e universidades também contribuíram com o aprimoramento do texto preliminar, enviando suas contribuições e se reunindo com os responsáveis pela redação do documento.

Cronograma – “Agora em 15 de abril nós queremos dar a público a segunda versão da proposta de Base Nacional Comum. Ainda será uma proposta preliminar, que vai a debate nos estados brasileiros, pra que a gente chegue em junho com um desenho que represente uma grande convergência de todos que lidam com educação básica no país”, diz Palácios sobre a próxima etapa do processo de construção da Base. Em maio, cada unidade da federação promoverá um seminário sobre a BNC, com a participação de professores, estudantes, pesquisadores e suas respectivas equipes técnicas, a fim de garantir ao debate ampla participação e pluralidade.

Os encontros serão organizados pelas secretarias de educação dos estados, municípios e do Distrito Federal, que deverão encaminhar ao MEC as últimas propostas para alteração do documento.

“A expectativa é de que essa versão atenda de forma muito expressiva a expectativa de todos os que no país estão trabalhando a favor da construção da Base Nacional Comum Curricular. Essa é a nossa expectativa, conquistar a adesão, realizar da melhor maneira possível o desejo de convergência, de entendimento”, diz o secretário da SEB.

Em junho, o Conselho Nacional de Educação (CNE) recebe o texto final para avaliação.

Fonte: Portal do MEC

quarta-feira, 16 de março de 2016

Ministério da Saúde seleciona boas experiências de combate ao Aedes aegypti

O Brasil está mobilizado para o combate ao Aedes aegypti. Diferentes ações são desenvolvidas diariamente para envolver toda a população no controle do mosquito, que transmite a dengue, a chikungunya, além do vírus Zika, relacionado ao aumento de casos de microcefalia. O Ministério da Saúde quer reunir e divulgar essas experiências para que possam ser replicadas em todo o país. Para isso, lançou chamada para premiar as melhores iniciativas desenvolvidas por profissionais de saúde, prefeituras e pela sociedade civil. As inscrições dos relatos devem ser feitas até 3 de abril, no portal da Comunidade de Práticas (CdP).

O Ministério da Saúde espera dar visibilidade às iniciativas, com a promoção da troca de experiências com base no uso dos protocolos e outros documentos de apoio, sejam de dificuldades ou de soluções, e o fortalecimento da educação permanente em saúde. São três categorias, seguindo os eixos de trabalho do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia: Mobilização e Combate ao Vetor; Cuidado (vigilância e atenção à saúde); e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.

A premiação está aberta a estudantes, trabalhadores, docentes, gestores e usuários do SUS do âmbito local, municipal, regional, estadual ou nacional, bem como pessoas ligadas a instituições e sociedade civil que desenvolvem experiências relacionadas ao combate ao Aedes aegypti, assim como o manejo das doenças causadas pelo vetor.

“O governo federal e seus diversos parceiros têm apresentado esforços para envolver toda a população brasileira no combate ao Aedes aegypti. Queremos valorizar as iniciativas de profissionais de saúde, servidores públicos e sociedade civil desenvolvidas em todo o território nacional”, explica o diretor de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Alexandre Medeiros. 

Serão selecionados oito relatos, que terão divulgação completa em mídias da Comunidade de Práticas e de parceiros. Os três melhores terão a oportunidade de mostrar sua experiência pessoalmente, por meio de visita técnica ao Ministério da Saúde, em Brasília (DF), com custeio de passagens aéreas e diárias.

Clique aqui para acessar o regulamento e fazer a inscrição.

Saiba mais sobre a campanha Zika Zero promovida pelo Ministério da Educação.

Com informações do site http://combateaedes.saude.gov.br/ 

terça-feira, 15 de março de 2016

Abertas as inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa

Estão abertas as inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Podem participar da competição professores e estudantes de escolas públicas de turmas do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. O prazo segue até o dia 30 de abril.

Valorizando a interação das crianças jovens com seu meio, a quarta edição da Olimpíada adota o tema “O lugar onde vivo”. Assim, para escrever os textos, o aluno deve resgatar histórias, estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade. A proposta é estimular, também, o exercício da cidadania.

Nesta edição (2014), todo o processo de inscrição e adesão, digitalização dos textos selecionados na etapa escolar e avaliação nas demais etapas será realizado pela internet. O regulamento completo está disponível no endereço www.escrevendoofuturo.org.br.

Entre as categorias concorrentes, Poemas (para alunos do 5º e 6º ano do ensino fundamental), Memórias Literárias (para alunos do 7º e 8º ano do ensino fundamental), Crônica (9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio) e Artigos de opinião (2º e 3º anos do ensino médio).

Além de um concurso que promove o desenvolvimento da competência escrita, a Olimpíada se propõe a contribuir para a melhoria das práticas didáticas escolas. Assim, se propõe a colaborar com formação dos educadores, principalmente por meio da distribuição dos materiais com orientações pedagógicas.

Premiação

O programa vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.

Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.

Na etapa regional, serão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.

Na etapa nacional, os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

Fonte:
Portal Brasil com informações do Ministério da Educação

terça-feira, 8 de março de 2016

8 de março: Dia Internacional da Mulher

  “ Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.” 
Cora Coralina


Nossa homenagem a todas as mulheres que lutaram e que lutam em todo mundo por dignidade, autonomia e liberdade.

Viva o 8 de março! Viva todas as MULHERES!


segunda-feira, 7 de março de 2016

MEC e tribunais de contas vão fiscalizar execução de metas dos planos de educação

Os planos de educação nacional, estaduais e municipais vão contar com acompanhamento de 34 tribunais de contas em todo o país. O acordo foi firmado nesta quinta-feira, 3, em Brasília, entre Ministério da Educação, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB).

Para o ministro Aloizio Mercadante, o termo de cooperação com os órgãos de controle em todas as suas esferas aprimora a execução dos planos e o monitoramento da utilização dos recursos públicos aplicados em educação. “Permite uma análise qualitativa do gasto na educação e ajuda os gestores a melhorarem a aplicação dos recursos para a área”, ressaltou.

Além da padronização da metodologia de fiscalização, o acordo prevê, entre outras ações, o estímulo à transparência em relação aos recursos investidos em educação e a atuação integrada com os Ministérios Públicos da União e dos estados, envolvendo-os nas situações que exigirem a sua atuação.

“Estamos aqui para servir aos estudantes, principalmente os 40 milhões de alunos das escolas públicas. Com um olhar construtivo que aponte problemas e ajude a formular soluções”, destacou Mercadante. O ministro sugeriu a realização de seminários a partir desse trabalho nos municípios para construir e aprimorar as políticas públicas em nível nacional.

Até o início deste mês, 22 estados e exatos 5.482 municípios haviam sancionado seus planos de educação.

Os planos são documentos com força de lei, que estabelecem metas para que a garantia do direito à educação de qualidade avance nos próximos dez anos, abrangendo diferentes etapas de ensino, das creches às universidades.

A iniciativa firmada hoje começou a ser desenhada em meados do ano passado, durante evento realizado no MEC que debateu a fiscalização e o cumprimento das metas do PNE.

Conheça o PNE

Fonte: Portal do MEC

terça-feira, 1 de março de 2016

Olimpíada de matemática está com inscrições abertas até abril

Está aberto o prazo para que as escolas públicas de todo o país inscrevam seus alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As inscrições podem ser feitas até 1º de abril.
A Obmep acontece em duas fases. Na primeira, os estudantes farão provas compostas de 20 questões objetivas, aplicadas nas próprias escolas inscritas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1 (sexto e sétimo anos do ensino fundamental); 2 (oitavo e nono anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio), com base em gabaritos enviados pela coordenação da Obmep, selecionando os alunos com melhor pontuação.
Os estudantes classificados para a segunda fase farão uma prova composta de seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. As provas desta fase, que define o resultado final, são aplicadas em locais definidos pela coordenação da Obmep e corrigidas por professores indicados pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
A prova da primeira fase da Obmep 2016 será em 7 de junho, e da segunda fase, em 10 de setembro. No dia 30 de novembro, os resultados serão divulgados na página da Olimpíada na internet.
A 12ª edição da Obmep premiará 6.500 alunos (500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata e 4.500 medalhas de bronze), além de conceder cerca de 46.200 menções honrosas.
Aos medalhistas será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), que será realizado em 2017. O aluno com participação regular no PIC tem direito a uma bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
Na página da Obmep, alunos, pais e professores poderão encontrar materiais didáticos para auxiliar na preparação dos estudantes, como bancos de questões e resolução, em vídeo, de provas de edições anteriores da Olimpíada.
Também são premiados pela Olimpíada professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacam em virtude do desempenho dos alunos.
Organizada pelo Impa, a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos, além de incentivar o estudo da matemática. Em 2015, a competição teve a participação de mais de 47,5 mil escolas, localizadas em 99,48% dos municípios brasileiros, que inscreveram cerca de 18 milhões de alunos na primeira fase.
A Obmep é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Fonte: Portal do MEC