terça-feira, 31 de março de 2009

VIDEOS SOBRE MOBILIZAÇÃO

NOVIDADE NO BLOG

Passamos a publicar, a partir de agora, vídeos relacionados à mobilização social pela educação. Eles são um instrumento interessante para reforçar as ações dos moblizadores, que podem usá-los nos encontros com as famílias, a comunidade e na formação de novos voluntários.
Para ver os vídeos, é só acessar os arquivos que estão na barra de ferramenta à esquerda da tela, logo abaixo dos sistemas de consulta e informações.

AVANÇOS DA MOBILIZAÇÃO

RESTINGA - SP
As ações de mobilização têm avançado em São Paulo. Em Franca, aconteceu o primeiro lançamento do Plano de Mobilização Social . Lá, também, foi criado o primeiro Comitê de Mobilização, integrado por representantes de vários setores da sociedade. De Franca, as ações se expandiram para Bauru e Orlândia.
Agora é a vez de Restinga, município próximo a Franca,onde as articulações estão avançadas, como mostra a foto ao lado, tirada na primeira reunião do grupo que está preparando o lançamento do Plano de mobilização para o início de maio.

EMPRESAS PARCEIRAS NA MOBILIZAÇÃO


Natura investe para melhoria da qualidade da educação


Em 2009, a Natura aumentará em 47% o investimento no programa Crer para Ver, que desenvolve iniciativas que buscam contribuir para a qualidade da educação nas escolas públicas brasileiras, em relação a 2008.

Por acreditar que a educação é o instrumento capaz de promover uma mudança estrutural e legítima na sociedade, a empresa criou em 1995 o Crer Para Ver, cujos investimentos beneficiam escolas, alunos e profissionais das redes públicas. Seus recursos são gerados com a participação das consultoras e consultores da Natura que vendem, sem obter lucro, produtos desenvolvidos exclusivamente para a linha Crer Para Ver. Em 2008, os resultados líquidos dessa comercialização cresceram cerca de 50%, frente ao ano anterior, gerando um resultado de R$3,8 milhões.

Em 2008, o Programa contou com a parceria de oito Organizações da Sociedade Civil (OSCs), uma instituição acadêmica e 45 prefeituras, envolvendo 3.258 escolas em todo o Brasil. Neste ano, foram oito projetos que beneficiaram mais de 587 mil alunos da Educação Infantil, Ensino
Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos. Entre as áreas trabalhadas estão o desenvolvimento das competências leitoras e escritoras, a formação de educadores, o incentivo à leitura e a criação de uma comunidade virtual de formadores na educação infantil.

domingo, 29 de março de 2009

ESTRATÉGIAS PARA A MOBILIZAÇÃO

Baixo IDEB orienta prioridades para as ações dos mobilizadores

Os líderes da mobilização nas diversas regiões do país, reunidos em meados de março, em Brasília, definiram que, embora sem desprezar as oportunidades que se apresentam, vão dar maior atenção às ações voltadas para mobilizar as famílias e lideranças das comunidades onde se localizam as escolas com os IDEB mais baixos. Essas escolas receberão recursos do Ministério da Educação para executar o seu Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola). O plano é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a melhorar seu desempenho.

Em 2009, serão atendidas 27.885 escolas, que correspondem a três tipos de escolas classificados segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2005 e 2007: as 7.842 escolas com IDEB de 2,7 pontos nos anos iniciais e 2,8 pontos nos anos finais do ensino fundamental, em 2005; as 4.695 escolas com IDEB 3,0 pontos nos anos iniciais e 2,8 nos anos finais, em 2007; e as 15.350 escolas que obtiveram índice abaixo da média nacional em 2007, que foi de 4,2 pontos nos anos iniciais e 3,8 pontos nos anos finais.

Participam do PDE-Escola estabelecimentos das 27 unidades da Federação. Entre os estados com maior número de escolas, destacam-se a Bahia, com 3.248 escolas, Minas Gerais (2.772), Rio de Janeiro (2.031) e São Paulo (2.029). Brevemente, publicaremos no blog a relação dessas escolas por município e o endereço para facilitar a atuação dos mobilizadores.

Outra referência para priorizar o trabalho são so municípios com os IDEB mais baixos do país. A relação, por estado, está disponível no blog da barra vertical à esquerda em Sistemas de Consultas a Informações Educacionais e Municipais - municípios prioritários do Plano de Metas.

A Educação no Brasil - 11



CENSO ESCOLAR

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações sobre a educação básica no Brasil. Ele é realizado todos os anos pelas escolas escolas públicas e privadas do país, que informam dados sobre as diferentes etapas e modalidades: ensino regular (educação Infantil e ensinos fundamental e médio), educação especial e educação de jovens e adultos (EJA).

O Censo Escolar coleta dados sobre estabelecimentos, matrículas, funções docentes, movimento e rendimento escolar.
Com essas informações é possível traçar um panorama nacional da educação básica. Eles servem, também, com importante subsídio para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação. Um dos aspectos mais relevantes é que as informações sobre o número de matrículas nas escolas púlicas informado no Censo serve de base para a transferência de recursos públicos como merenda e transporte escolar, distribuição de livros e uniformes, implantação de bibliotecas, instalação de energia elétrica, Dinheiro Direto na Escola e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Resultados para a definição do IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
É importante destacar que um dos dois indicadores para a coposição do IDEB é fornecido pelo Censo Escolar. Trata-se das informações sobre o rendimento (aprovação e reprovação) e movimento (abandono) escolar dos alunos do ensino Fundamental e Médio. O outro indicador é o resulado de desempenho informado pelo Saeb e pela Prova Brasil.


As informações são fornecidas pelas escolas todos os anos e referem-se ao número de em 2008 referentes às escolas, turmas, alunos, docentes e auxiliares de educação infantil. Deverão, também, informar os profissionais/monitores de atividade complementar.

O preenchimento das informações é de responsabilidades das escolas e das secretarias estaduais e municipais de educação. É importante que os dados sejam informados corretamente porque disso depende o recebimento pelos municípios e estados dos recursos materiais e financeiros repassados pelo MEC. Os mobilizadores devem ficar atentos e procurar saber se as escolas nas comunidades onde estão atuando estão cumprindo essa tarefa.
É também com base nos resultados do Censo que são acompanhadas as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

sexta-feira, 27 de março de 2009

Igreja Batista da Lagoinha parceira na Mobilização Social pela educação

Após ouvirem palestra e discutirem os objetivos do Plano de Mobilização Social pela Educação ,no dia 16 de março, dirigentes, pastores, pais, professores, diretores, orientadores e demais membros da Igreja Batista da Lagoinha concordaram em trabalhar pela implantação das propostas e ações do Plano. Eles consideraram "urgente a necessidade de a Igreja ser proativa na formação educacional de suas crianças, preparando-as não só para o mundo, para o mercado de trabalho, para as oportunidades e para a vida". E lembraram que “A Igreja pode, além de mobilizar as famílias para acompanharem a vida escolar dos filhos, atuar como aquela que abre a boca em favor daqueles que ’não podem falar’ e requerer ações governamentais éticas e de justiça para todos. O acesso à Educação de qualidade é um direito fundamental de todos os cidadãos”.
Durante o encontro, Cida Mattar, dirigente do movimento Educação por Princípios, e uma das articuladoras para a criação do Comitê de Mobilização Social pela Educação em Belo Horizonte. enfatizou que “os resultados de avaliação do desempenho de aprendizagem dos nossos estudantes coloca nosso País com os piores índices do mundo. O Ministro da Educação, Fernando Haddad, percebeu que sem a mobilização da sociedade dificilmente as ações governamentais produzirão a melhoria na qualidade da educação pública. Esta Mobilização Social pela Educação é então um convite aos segmentos estratégicos da sociedade que atuam junto à família para sensibilizar os pais a acompanharem a vida escolar de seus filhos".

AÇÕES

A Igreja Batista da Lagoinha vai falar sobre a importância de a família se envolver ativamente com a educação dos filhos tanto em casa quanto na escola em todos os momentos de contato e interação com os fiéis. Vai, também, veicular mensagens e peças promocionais em seus meios de comunicação.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A EDUCAÇÃO NO BRASIL - 10

AS MODALIDADES DE ENSINO


EJA - Educação de Jovens e Adultos
 Ensino Fundamental (responsabilidade dos Municípios) e
 Ensino Médio (responsabilidade dos Estados).

Ainda, dentro da modalidade de EJA há o Programa Brasil Alfabetizado, dedicado à alfabetização de jovens e adultos. Ele representa um portal de entrada para a cidadania. Articulado diretamente com a elevação da escolarização de jovens e adultos promove o acesso à educação como um direito de todos em qualquer momento da vida.
O Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – abrange cursos que proporcionam formação profissional com escolarização para jovens e adultos e é oferecido a quem tem mais de 18 anos na data da matrícula e não há limite máximo de idade (Decreto no. 5.840, de 13 de julho de 2006).

OS SISTEMAS EDUCACIONAIS


São três os sistemas educacionais no Brasil: Federal, Estadual e Municipal que devem atuar em regime de colaboração.
A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), com base na Constituição, prevê a distribuição da responsabilidade pela Educação.
De acordo com a LDB artigo 4º – compete aos Estados assegurar o Ensino Fundamental e oferecer com prioridade o Ensino Médio.
Os Municípios – a Prefeitura - e o Distrito Federal são responsáveis pela Educação Infantil e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a sua atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.
As Prefeituras poderão firmar convênios com creches comunitárias e repassar recursos de acordo com o número de matrículas.

De acordo com o Art. 9o a União incumbir-se-á de:
III – Prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário da escolaridade obrigatória, exercendo função redistributiva e supletiva;
IV – Estabelecer, em colaboração, com os Estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio que nortearão os currículos e os conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum.
Art.10o. Os estados incumbir-se-ão de:
II – definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros dissolúveis em cada uma das esferas do Poder Público;
III – elaborar e executar políticas e planos educacionais em consonância, integrando e coordenando as suas ações e as de seus municípios.
Art. 11º – Os Municípios incumbir-se-ão de:
I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;
Parágrafo Único – Os Municípios poderão optar por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.
De acordo com o Art. 29º. da LDB, a Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 30º. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade. Com a alteração da oferta de ensino fundamental a partir de 6 anos, a pré-escola passa a abranger crianças de 4 e 5 anos.
A LDB dispõe que o Distrito Federal, os estados e municípios e, supletivamente, a União devem realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isso, os recursos da educação a distância.

Quais são as responsabilidades dos entes federados?

A Constituição organiza o território sob a forma federativa e também organiza as competências da União (Governo Federal), dos estados, do Distrito Federal e dos municípios em matéria educacional.
A Constituição Federal determina, também, que o ensino deve ser obrigatório e gratuito para todas as crianças de 7 a 14 anos. Essa obrigação é compartilhada, cabe ao poder público oferecer escolas e vagas para todos os alunos nessa faixa de idade.
Os pais têm obrigação de colocar e manter seus filhos nessa idade na escola. O Art.6 da LDB diz que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos 7 anos de idade, no ensino fundamental.

Recursos financeiros são fundamentais para uma educação pública de qualidade. O Brasil investe hoje cerca de 4,2% de seu PIB – Produto Interno Bruto em educação. Ou seja, de toda a riqueza que o país produz, menos de 5% são destinados à educação. Há um consenso de que esse percentual precisa crescer para chegar a algo em torno de 6% do PIB.
Atualmente, os recursos públicos para a educação vêm de um percentual de impostos recolhidos pelo governo Federal, Estadual, Municipal e Distrito Federal.
A Constituição define que os Estados, os municípios e o Distrito Federal devem investir 25% de sua receita em educação. O Governo Federal tem a obrigação de investir 18%.
Desses 25% de impostos e transferências, 20% dos seguintes impostos: FPM, FPE, ICMS, IPIExp, Lei Candir e IDR, IPVA provenientes dos estados e municípios, compõem o Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação que são redistribuídos de acordo com o número de matrículas fornecido pelo Censo Escolar.
Além desses recursos, entram na composição do Fundeb, a título de suplementação, uma parcela de recursos federais com o objetivo de assegurar um valor mínimo por aluno/ano aos governos estaduais e municipais no âmbito do estado onde este valor percapita não for alcançado.

O FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação com recursos orçamentários da União e o Salário Educação (retenção junto às folhas de pagamento das empresas para manutenção do Ensino Fundamental) mantém mais de 40 programas junto aos Estados e Municípios para assegurar a qualidade da Educação Básica (Anexo I).
Com estes recursos é possível que as escolas sejam de qualidade, que os professores sejam bem formados e bem pagos, que as crianças tenham condições de ir e voltar da escola, sejam bem alimentadas e tenham materiais didáticos para estudar.

terça-feira, 17 de março de 2009

Espaço do Mobilizador - 4

MEC REALIZA OFICINA DO PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PARA O LITORAL NORTE DE SÃO PAULO


Dia 14/03, no auditório da FUNDACC de Caraguatatuba, o MEC realizou mais uma oficina regional do PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO.


A oficina foi coordenada pelo Sr. Rafael Ferrari, assessor do gabinete do Ministro da Educação, e tem como objetivo a formação de mobilizadores voluntários para atuarem junto às comunidades religiosas no sentido da importância do acompanhamento e da parceria entre a família e a escola para melhorar o desempenho escolar dos alunos.


Para isso foi feita a leitura e discussão do principal material – a Cartilha “Acompanhem a Vida Escolar dos Seus Filhos”. Também foi apresentado os outros materiais disponíveis no blog http://familiaeducadora.blogspot.com


Um outro ponto abordado foi o IDEB – o Índide de Desenvolvimento da Educação – como principal indicador do desempenho da escola e parâmetro de comparação e avaliação para tomada de posição e orientação das políticas públicas e de cada escola.


Também foi apresentado um resumo dos principais planos e recursos que o MEC coloca à disposição das escolas e dos governos locais e os sites onde obter informações.


A oficina foi organizada pelos voluntários de Ubatuba que já haviam participado da oficina em São Paulo e contou com a colaboração das seguintes instituições: FUNDACC, a Secretaria de Educação e a Diocese de Caraguatatuba, Rádio Gaivota e Costa Azul, Guaruçá, Ubatuba Víbora, Litoral Virtual e Imprensa Livre.


Contou com a participação de voluntários de Paraty, Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião, representando diversas comunidades religiosas.


Como a oficina foi condensada em apenas um dia, o segundo passo será a reunião das equipes de cada cidade para elaborarem o plano estratégico: o que fazer? Com quem? Onde? Quando?


Por Rui Grilo

sexta-feira, 13 de março de 2009

Lideranças definem estratégias para mobilização em 2009

Lideranças vindas de várias partes do país e representando diversas entidades cristãs reuniram-se em Brasília nos dias 9 e 10 de março para fazer um balanços dos resultados obtidos ao longo do primeiro ano de implementação do Plano de Mobilização Social pela Educação e traçar estratégias para 2009.
As principais estratégias definidas foram:
  • Abrir novas frentes
  • Consolidar as frentes atuais
  • Acompanhar e monitorar as ações de mobilização
  • Formar novos mobilizadores e multiplicadores
  • Criar Comitês de Mobilização Social, com a participação de representantes de vários setores da sociedade
  • Procurar formas de interação com empresas, ONG' e secretarias estaduais e municipais de educação que já aderiram ao Plano de Mobilização
  • Disseminar, registrar e realimentar o fluxo de informações
  • Estruturar e consolidar a rede de mobilizadores
Para cada um desses itens foram definidas ações e formas de atuação, que poderão levar a mobilização a todos os estados brasileiros, envolvendo mais de 10 mil voluntários em todo o país.

Avanços
Durante o encontro, foi possível identificar os pontos de avanço mais expressivos, como a criação de comitês de mobilização em vários locais. Em Franca, por exemplo, depois da criação do Comitê local de mobilização, o movimento se alastrou para outros municípios vizinhos, envolvendo voluntários de igrejas, secretarias municipais de educação, professores, representantes do judiciário e empresas.
Em João Pessoa, Paraíba, onde o Plano foi lançado em novembro, o Comitê de Mobilização local já conta com mais de 50 membros, representando também vários segmentos da sociedade. As ações visam, agora, além de consolidar a atuação na capital paraibana, abrir novas frentes nos municípios prioritários pelo IDEB mais baixo e nas grandes cidades do estado. Outra frente já em fase de consolidação está localizada em Conde, que já está estruturando seu comitê.
Na cidade de São Paulo, mais de 100 voluntário, capacitados em oficinas, vêm atuando em várias frentes, em especial nos bairros que forma a Zona Leste e municípios de seu entorno. O movimento já atingiu a região do ABC, com frentes de mobilizadores formadas em Ribeirão Pires, Mauá, Santo André e São Bernardo.
Em próximas postagens, daremos detalhes sobre as estratégias definidas e sua implementação.

domingo, 8 de março de 2009

Boas Práticas em redes municipais garantem o direito de aprender

Em todo o país existem exemplos de redes municipais e estaduais de ensino e escolas públicas que garantem a todos e a cada um de seus alunos o direito de aprender. São casos que merecem ser contados, porque mostram que trabalhar por uma educação de qualidade não é um sonho inatingível. Ao contrário, com determinação e medidas às vezes bastante simples é possível alcançar bons resultados.
Um desses casos vem do Ceará, da cidade de Altaneira, que tem o IDEB 5,2, para os anos iniciais do ensino, o maior do estado - é bom lembrar que a média nacional está em 4,2. Segundo a secretária municipal de educação são três os pontos responsáveis pelos bons índices do município:

* formação de professores - 85% dos professores têm graduação e os salários estão acima do piso nacional para 40 horas;
* foco nos indicadores estaduais e federais;
* não-interferência da gestão municipal na questão pedagógica da secretaria da educação.

A gestão municipal também se preocupa com o aprendizado dos alunos na idade e na série corretas, mantendo programa de recuperação para aqueles que estão com desempenho abaixo do esperado. E, para melhorar continuamente os resultados, os gestores e professores enfatizam a importância da família na escola e o controle da frequência escolar.

Em Acari, no Rio Grande do Norte, o IDEB é 4,9. A melhora substancial veio com a realização pela Secretaria Municipal de Educação, há 8 anos, de um diagnóstico nas escolas da rede, que apontou dificuldades em leitura e escrita por grande parte dos alunos. A partir de então, medidas foram tomadas, como a formação de professores e a criação do plano de carreira. A motivação dos professores aumentou e eles têm investido na formação dos alunos, incluindo atividades como teatro e música no contrataturno.
A melhora dos indicadores educacionais se reflete em outro indicador, como a aprovação nos vestibulares do estado.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A EDUCAÇÃO NO BRASIL - 9

A partir desta postagem, apresentaremos, dentro da série A Educação no Brasil, um conjunto de pequenos textos sobre a estrutura e a organização da educação brasileira. Os textos foram extraídos do Manual do Mobilizador, um dos documentos do Plano de Mobilização Social pela Educação. Começaremos falando sobre os níveis de ensino.

Níveis de Ensino na educação brasileira

São dois os níveis de Ensino:
Educação Básica formada por:
  • Educação Infantil
  • Ensino Fundamental
  • Ensino Médio
Educação Superior
  • Graduação
  • Pós-Graduação

A Educação Básica

A Educação Básica é oferecida pelos estados e municípios às crianças e adolescentes para assegurar a todos os brasileiros a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores [LDBEN Art. 10 e 11].
Dois são os principais documentos norteadores da Educação Básica: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001, regidos pela Constituição da República Federativa do Brasil.
A Educação Básica está assim distribuída (considerando a idade idealmente correta):

- Para crianças até 6 anos - a Educação Infantil – está dividida entre: dos 0 até os 3 anos de idade (creches); e dos 4 aos 6 anos (pré-escolas). O Estado deve garantir a educação pública com atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de 0 a 6 anos de idade (LDB art. 4º).
A implantação da extensão para 9 anos no Ensino Fundamental está fazendo com que a Educação Infantil seja oferecida até os 5 anos. A partir dos 6 anos, a criança deverá ser matriculada no Ensino Fundamental.
É importante matricular as crianças o mais cedo possível na Escola. Especialistas afirmam que o fato de a criança passar pela Educação Infantil faz muita diferença no seu desempenho escolar.

Para crianças de 6 a 14 anos - Ensino Fundamental
(antigo 1o. grau, e mais antigamente Primário) - escolarização do 1o. ao 9o. ano. O ensino fundamental é obrigatório a partir dos 6 anos e com duração de 9 anos (LDB art. 32).




Para adolescentes de 15 a 17 anos
Ensino Médio
Ensino Médio Integrado com Ensino Profissionalizante

OFICINAS CAPACITAM MOBILIZADORES NO MARANHÃO E NA PARAÍBA

Em fevereiro, cerca de 100 voluntários participaram das oficinas de capacitação de mobilizadores pela melhoria da qualidade da educação, realizadas em São Luis, MA e Conde, PB. Esses encontros têm como objetivo dar um panorama geral sobre a estrutura, organização e programas de apoio à educação no Brasil. Na segunda parte, os participantes elaboram um plano de ação detalhado para facilitar sua atividade nos bairros e municípios onde atuam, garantindo a efetiva implantação do Plano de Mobilização Social. Eles devem atuar também como multiplicadores, formando novos mobilizadores para garantir os avanços contínuos da mobilização.

Em março devem se realizar mais duas oficinas, uma em Ribeirão Pires, para voluntários da região do ABC paulista e a outra em Teresina, para voluntários do Piauí. A meta é capacitar 1.000 pessoas ao longo do ano, com oficinas nos estados do Nordeste e nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeir o e Minas Gerais.

terça-feira, 3 de março de 2009

AVANÇOS DA MOBILIZAÇÃO - ORLÂNDIA - SP


Mais uma cidade de São Paulo está apoiando a mobilização social pela educação. Dessa vez foi Orlândia, em que no dia 26 de fevereiro foi realizado um encontro com representantes da comunidade local. Estiveram presentes representantes de vários segmentos da sociedade: Secretária de Educação do Município, Diretores das Escolas Estaduais, Municipais e Particulares, além de representantes do poder público – o promotor público e o delegado de polícia. Nesse encontro, ficou acertada uma nova reunião par definir as ações e as formas de mobilização no município.

domingo, 1 de março de 2009

FAMÍLIA E ESCOLA: O DIÁLOGO QUE RESOLVE



Em Belo Horizonte
, a Secretaria Municipal de Educação –SMED tem canais institucionalizados para promover o diálogo família-escola. É o programa Família-Escola, com ações e instrumentos que favoreçam a parceria:
  • Fórum Família-Escola, centralizado e regionalizado;
  • Reuniões com famílias nas escolas;
  • Acompanhamento da freqüência e da condição dos estudantes;
  • Visitas domiciliares;
  • Formação permanente dos Colegiados Escolares;
  • Atendimento às demandas das escolas para conversar com as famílias;
  • Criação do Alô Educação e do Jornal Família-Escola

O que é o Fórum Família-Escola de Belo Horizonte?

Em maio de 2005, um grupo de familiares solicitou à Secretaria Municipal de Educação um espaço para dialogar sobre a educação de seus filhos. O pleito foi atendido com a criação do Fórum Família-Escola. São realizadas reuniões periódicas, para a qual são convidados pais, mães e responsáveis pelos alunos da rede. Nesse espaço, as famílias podem tirar dúvidas, dar sugestões, aprender e ensinar. Já foram realizados 17 Fóruns centralizados – para toda a rede – e 9 regionalizados, para facilitar a participação das comunidades de determinado bairro ou região. A SMED estima que mais de 5.000 famílias estiveram presentes nessas reuniões.

A voz das famílias

Eis alguns depoimentos de mães, pais e avós de estudantes da rede municipal de BH sobre o Fórum Família-Escola, publicados no Jornal Família-Escola, no. 10, de dezembro de 2008:

“Depois que comecei a participar, passei a acompanhar mais de perto a educação de meus filhos. Hoje faço parte do colegiado, colaboro nos eventos, acompanho algumas atividades do Programa Escola Integrada, participo das reuniões e decisões da escola. Agora sei como é a escola dos meus filhos e o que posso fazer para ajudar”

Josenilda Felipe dos Santos, mãe de alunos.

“Acredito que o diálogo é a melhor maneira de participar da escola. É muito importante que a próxima direção continue trabalhando junto comas famílias, para que possamos participar mais da educação de nossos filhos, netos, sobrinhos e também das decisões da escola”.

Milton Anacleto da Silva, avô de aluno


“Sempre participo dos fóruns e entrei também para o Colegiado, para incentivar outros pais a estarem mais próximos da escola, da tomada de decisões e da educação dos filhos”.

Eduardo Gonzaga de Sousa, pai de aluno

“Eu sempre participo dos fóruns e também dos eventos da escola para ver se posso fazer algo para melhorar a educação de meus filhos. Os fóruns ajudam a gente a entender melhor o que acontece nas escolas. Seria mito bom que todos os pais participassem mais desses encontros.”

Maria José Valadares dos Reis, mãe de aluno