sexta-feira, 29 de maio de 2015

Prazo para preenchimento do Censo Escolar vai de 8 de junho a 12 de agosto

Instituições de educação básica de todo o país têm novos prazos para preenchimento do Censo Escolar de 2015. O sistema Educacenso estará aberto para receber as respostas a partir do dia 8 de junho até 12 de agosto. Os questionários on-line são respondidos por meio da internet, preenchidos pelo diretor ou responsável pela escola.

A reestruturação no cronograma foi publicada na quarta-feira, 27. A portaria altera de 25 de maio para 8 de junho a abertura do período de coleta e traz o prazo das duas etapas desse processo de execução do censo. A medida visa a evitar que coincidam os prazos para o preenchimento do censo e para as inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Após o preenchimento dos dados, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) verifica a consistência das informações coletadas.

Os dados preliminares serão publicados no Diário Oficial da União do dia 26 de agosto. Os relatórios por escola no sistema Educacenso estarão disponíveis para conferência dos gestores municipais e estaduais. A partir dessa data é aberto o sistema para conferência e eventual correção de informações por um prazo de 30 dias.

Panorama – O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep. Ele coleta dados sobre estabelecimentos, matrículas, funções docentes, movimento e rendimento escolar. Essas informações são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação básica e servem de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação.


A Portaria do Inep nº 196/2015, com os novos prazos para o preenchimento do Censo Escolar de 2015, foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira, 27.

Fonte: Portal do MEC

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Participação da comunidade faz a diferença em escola gaúcha

Da comunidade e para a comunidade. Assim é a Escola Estadual de Educação Básica Neusa Mari Pacheco, na Serra Gaúcha, com 1.150 alunos matriculados em turmas do ensino fundamental e do ensino médio politécnico. Os projetos oferecidos incluem áreas como agricultura, artes, cultura, ecologia, desporto e turismo, além de reforço de conteúdos. Eles foram escolhidos em função das expectativas da comunidade de Canelinha, no município de Canela, a 123 quilômetros de Porto Alegre.

“A escola trabalha com os anseios dos alunos e da comunidade, de um crescimento na educação”, diz a professora Rosângela Marisa da Silva, que atua na área do projeto cultural. “Ela busca garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornam o currículo mais dinâmico, atendendo às expectativas dos alunos e às demandas da sociedade local”, destaca.

Valores — “Os alunos são mais engajados e participativos”, afirma a professora Mercí Kurschner, do projeto turístico. “Atribuo isso a todo o histórico de participação comunitária, que vai desde a conquista de espaços como a piscina, o centro agrícola e o centro ecológico à manutenção desses espaços em perfeitas condições de funcionamento.”

De acordo com a professora, os estudantes apresentam autonomia na realização das atividades propostas e uma peculiar visão de mundo. “A escola mescla os valores de uma comunidade que emergiu de uma situação de extrema pobreza, mas procura se adequar aos novos tempos e à nova realidade”, diz. “A escola passou a ser procurada até por alunos oriundos de segmentos sociais com uma situação mais privilegiada.”

Comunidade — A escola oferece aulas em turno integral há 21 anos, quando foi transformada em centro integrado de educação pública (Ciep). “Nesse período, os principais benefícios foram a diminuição da evasão e da repetência, a manutenção dos alunos nove horas por dia na escola (o que possibilita aos familiares trabalhar com tranquilidade), a melhora da autoestima dos alunos e o engajamento da comunidade com a proposta”, explica o professor Márcio Gallas Boelter, diretor da instituição. Para ele, a participação da família é fundamental. “A família precisa acreditar na escola, estar presente nas reuniões e atividades esportivas, sociais e culturais.”

O diretor acentua, ainda, a necessidade da colaboração. “Em 2014, 44% de todos os recursos investidos na manutenção da instituição foram provenientes da comunidade, apesar de a mesma ser pobre e trabalhadora.”

Leia mais no Portal do MEC

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Educadores e lideranças sociais integram Comitê de Mobilização de Belo Horizonte

Comitê de BH reunido para planejamento de ações para 2015
Em atividade desde 2009, o Comitê de Mobilização Social pela Educação de Belo Horizonte (MG) continua a promover ações de sensibilização das famílias e da comunidade sobre a importância de sua participação na trajetória escolar de crianças e adolescentes. O grupo conta, em sua composição atual, com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Educação, da Comissão de Educação da Câmara Municipal, da Associação Profissionalizante do Menor, da Comissão de Mães e de universidades, entre outros. 

Evento de divulgação da Mobilização Social pela Educação na
Câmara Municipal
Entre as ações desenvolvidas pelos mobilizadores estão palestras direcionadas às famílias, rodas de conversas com a comunidade acadêmica em instituições de ensino superior, eventos em parceria com a Câmara de Vereadores, além de reuniões periódicas do Comitê para avaliação e planejamento de ações. Anualmente, o grupo de voluntários realiza, ainda, atividades em celebração ao Dia Municipal da Mobilização Social pela Educação em BH, comemorado no dia 19 de setembro.

Para saber mais sobre as atividades realizadas pelo grupo, visite o blog do Comitê de Mobilização Social pela Educação de BH. No espaço, o Comitê divulga suas ações e outros eventos de interesse de mobilizadores e educadores. 

Confira abaixo a composição do Comitê de Mobilização de Belo Horizonte:

Com informações de Neuma Soares, mobilizadora social pela Educação em Belo Horizonte.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Lideranças religiosas aderem à Mobilização Social pela Educação em Inhumas (GO)

A cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos foi
apresentada aos religiosos
A Mobilização Social pela Educação tem avançado no município goiano de Inhumas.  A convite da secretária municipal de Educação de Inhumas, Luzia Rabelo, missionários da Capelania Brasileira, que vêm promovendo ações de incentivo à interação família-escola em Goiás, realizaram formação direcionada aos líderes religiosos locais.

A capacitação reuniu representantes de diversas igrejas de Inhumas, como a Igreja Cristã Evangélica, Igreja Presbiteriana do Brasil, Assembleia de Deus, entre outras. Também esteve presente na formação a mobilizadora social pela Educação e missionária capelã, Elisabete Rosa Pereira.

Representantes de diversas igrejas participaram da formação
Entre os tópicos abordados, durante a atividade, os religiosos conheceram o Plano de Mobilização Social pela Educação, a cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos e foram orientados a atuarem como mobilizadores em suas comunidades.

Segundo a mobilizadora Elisabete, o evento, realizado em 21 de fevereiro, já tem mostrado resultados positivos. “Alguns dos participantes já estão trabalhando voluntariamente nas Escolas no combate à evasão escolar, promovendo palestras, tentando melhorar a qualidade de ensino nas escolas”, informou.

A mobilizadora destacou, ainda, a cooperação entre religiosos de diferentes instituições pela melhoria da educação. “Ficamos surpresos porque, numa cidade com tantas igrejas, os líderes estão unidos contra um inimigo comum: o baixo rendimento escolar. Fico feliz de saber que não há barreiras religiosas entre eles”, comemorou Elisabete.

Com informações de Elisabete Rosa Pereira, missionária capelã e mobilizadora social pela Educação em Goiás.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Concurso Tempos de Escola propõe que alunos escrevam cartas sobre participação dos pais na escola

Voltado a alunos e professores das redes públicas de ensino dos municípios que fazem parte do programa Parceria Votorantim pela Educação – PVE, o Concurso Tempos de Escola – CTE 2015 tem como objetivo incentivar a escrita e a reflexão sobre a importância da educação na formação cidadã. Em sua sétima edição, o certame tem como tema Grandes atitudes pela educação, que visa promover as 5 Atitudes pela Educação, campanha do movimento Todos pela Educação.

A participação dos estudantes no concurso divide-se em quatro categorias, determinadas de acordo com a etapa educacional. Alunos do 4º, 5º e 6º anos do Ensino Fundamental concorrem na Categoria 1, que propõe a escrita de cartas aos adultos – pais, familiares ou responsáveis – sobre a importância da participação na vida escolar das crianças.

A professora Eliane Silva Pereira Gonçalvez, que, na edição de 2014 do CTE, recebeu o prêmio Destaque Nacional, oferecido aos professores orientadores, conta que, além de trabalhar as características do gênero carta em sala de aula, os alunos da EM Santa Rita, de Barra Mansa (RJ), também discutiram a fundo o tema pedido. “Como a proposta pedia uma carta convidando alguém para conhecer a cidade do aluno, primeiro a gente apresentou os pontos turísticos de Barra Mansa, falou sobre o que tem de bom na cidade. Trabalhamos o gênero textual carta e, a partir disso, pedimos que os alunos pensassem em alguém que eles conhecessem, que não morasse em Barra Mansa, para escrever para essa pessoa”, lembra.

A professora procura incentivar os alunos a participarem do concurso. “Só ganha quem participa”, diz. “Muitos dos problemas que temos hoje na escola refletem o dia a dia da criança em casa, refletem como é o convívio familiar. Sabemos que as crianças são o espelho dos adultos, que têm total responsabilidade em relação à formação das crianças”, observa.

Orientadora dos alunos da EEB Isidoro Silva, do município de Anita Garibaldi (SC), a professora Ires Fontana Ramos Matos conta que, na última edição do CTE, na qual foi premiada como Destaque Municipal, começou apresentando o tema do concurso aos alunos e, mais tarde, buscou trabalhar o gênero textual pedido. Entusiasmada com o tema proposto ela edição deste ano do CTE, a professora considera fundamental a participação dos pais na vida escolar, algo que, segundo ela, muda completamente a maneira como o aluno encara seu próprio estudo. “O aluno percebe que tem alguém, além da professora e da escola, que está preocupado com que ele aprenda e que valoriza o que ele aprende. A escola, a família e os pais têm que andar juntos”, observa.

Como participar

Na carta que escreverão para participar do CTE 2015, os alunos poderão descrever situações cotidianas nas quais a participação dos adultos contribui para sua formação. Além disso, podem dar ideias aos adultos sobre como apoiar as crianças na vida escolar ou falar sobre como os hábitos de sua família os inspiram a ler e estudar. No Guia de Orientações para Educadores, disponível para download por este link, professores, coordenadores e gestores escolares poderão encontrar orientações específicas sobre como planejar e realizar atividades de produção e de revisão dos textos dos alunos.

O regulamento completo do Concurso Tempos de Escola 2015 pode ser acessado por meio deste link e as inscrições devem ser feitas por esta página. O período de inscrições vai até o dia 17 de julho e, em caso de dúvidas, basta escrever paracontato@blogeducacao.org.br.

Com informações do Blog Educação

quinta-feira, 7 de maio de 2015

São José de Mipibu (RN) instala Comitê de Mobilização Social pela Educação

A Oficina foi conduzida pela coordenadora do PMSE/MEC,
Ivanete Oliveira dos Santos
Representantes de escolas municipais e rurais, do Conselho Municipal de Educação, das secretarias municipais de Educação e do Trabalho, Habitação e Assistência Social estão entre os membros do Comitê de Mobilização Social pela Educação de São José de Mipibu, no Rio Grande do Norte. Instalado durante Oficina de Formação de Mobilizadores realizada na cidade nos dias 12 e 13 de março, o grupo tem entre suas prioridades incentivar a parceria entre familiares e educadores e, assim, contribuir para a melhoria do aproveitamento do ensino oferecido nas escolas locais.

A secretária municipal de Educação de São José de Mipibu,
Lúcia Martins de Moura, também participou do evento
Além de formar o Comitê, a Oficina em São José de Mipibu teve como resultado a elaboração de Plano de Ação para orientar a atuação dos mobilizadores da cidade. Para que pudessem produzir o documento, entre outras informações, os participantes da atividade de capacitação conheceram as metas e estratégias do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE), os fundamentos da interação família-escola-comunidade e ações exitosas de mobilização desenvolvidas em diversas localidades.  Divididos em grupos, os mobilizadores debateram maneiras de adequar as recomendações do PMSE à realidade socioeducacional do município e refletiram sobre como aproximar as famílias do cotidiano escolar.

Divididos em grupos, participantes da Oficina discutiram
atividades para o Plano de Ação
“Percebemos que, nas discussões feitas durante a Oficina, a principal preocupação dos participantes era como envolver as famílias na escola, como trazer aqueles pais, aquelas mães que efetivamente não comparecem às reuniões, não visitam a escola”, destacou a coordenadora do PMSE no Ministério da Educação, Ivanete Oliveira dos Santos, que conduziu as exposições do evento.

Mobilizadores receberam certificado de participação na Oficina
Entre as soluções apontadas pelos mobilizadores para melhorar o envolvimento dos familiares, está a busca de parceiros, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que desenvolve um trabalho itinerante nos bairros de São José de Mipibu. A proposta dos mobilizadores é fazer com que os representantes do CRAS discutam com os demais profissionais os pontos discutidos na Oficina, para, em conjunto com as escolas e demais parceiros, desenvolverem ações junto às famílias.

Para a coordenadora Ivanete, a Oficina foi bem-sucedida. “No final da Oficina, foi feita uma avaliação do evento, que foi considerado pelos participantes como um momento oportuno e importante para discutir a educação no município”, informou.

Confira abaixo a composição do Comitê de Mobilização de São José de Mipibu (RN):

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ministro quer diálogo com toda a sociedade para que metas do PNE sejam alcançadas

“Nós temos um caminho a seguir, o Plano Nacional de Educação (PNE), que foi amplamente discutido no Congresso Nacional e sancionado sem vetos pela presidenta”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na reunião do Fórum Nacional de Educação (FNE) e coordenadores dos fóruns estaduais e distrital de educação, nesta quarta-feira, 29, em Brasília.

Para Janine Ribeiro, as principais metas do Ministério da Educação na implementação do PNE são garantir o financiamento e a qualidade da educação brasileira, assunto também debatido na reunião com o secretariado do MEC com as autarquias, na noite de terça-feira. “O dinheiro público é precioso e como todos os recursos é finito. Precisamos eliminar o desperdício desses recursos”, afirmou.

“Estamos falando com todos os atores da educação brasileira”, disse o ministro, ao destacar a importância do FNE na construção das políticas públicas. “Todo debate sobre educação é bem-vindo, toda contribuição séria, mesmo que discordante, é bem-vinda”.

Janine Ribeiro reafirmou o compromisso de manter um diálogo com os diversos setores da sociedade, com a qualidade da educação, com a universalização do acesso à educação, especialmente nas creches e no ensino médio, e com a criatividade na educação. “A educação não pode parar, mas precisa ser repensada o tempo todo”, concluiu.

Na reunião, o FNE entregou ao ministro o documento O Brasil como efetiva Pátria Educadora, com colaborações para o debate sobre as políticas públicas de educação e a criação de planos estaduais e municipais de educação.

O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 44 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do PNE e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.
Fonte: Portal do MEC