segunda-feira, 31 de março de 2014

Prefeitura deverá ouvir comunidade antes de fechar escolas rurais, indígenas e quilombolas

Agora é lei. Para fechar escolas de educação no campo, indígenas e quilombolas, a decisão tem que passar por uma manifestação da comunidade escolar. O Congresso Nacional decretou e a presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira, 27, a Lei 12.960, publicada no Diário Oficial da União, que altera o artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/1996).

A lei estabelece que antes de fechar escola da educação básica pública que atenda estudantes residentes no campo, indígenas e quilombolas, o prefeito ou secretário de educação precisa ouvir o conselho municipal de educação, que é o órgão normativo e tem na sua composição representantes dos gestores e de toda a comunidade escolar. O conselho deverá receber uma justificativa apresentada pela secretaria de educação, com a análise do impacto sobre o fechamento.

Em fevereiro último, o ministro da Educação, Henrique Paim, recebeu um manifesto dos sem-terrinha, crianças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que participavam do 6º Congresso Nacional da organização, em Brasília. Na carta, os sem-terrinha pediam mais acesso à educação, transporte escolar e alimentação saudável.

Ao receber os manifestantes, Paim explicou às crianças sobre a proposta do governo federal que tramitava no Congresso. “Queremos colocar como condição para fechar uma escola a consulta à comunidade”, afirmou o ministro. “A comunidade precisa ser ouvida, é preciso ouvir os conselhos estaduais e municipais de educação”, completou.

Valorização – As iniciativas do MEC para o campo têm o objetivo de garantir o acesso e a permanência na escola, a aprendizagem e a valorização do universo cultural das populações do campo. O Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) inclui ações de apoio ao desenvolvimento de práticas de gestão, à formação inicial e continuada de professores, à educação tecnológica e de jovens e adultos e à melhoria da infraestrutura física e tecnológica dos equipamentos.

Na área de formação de professores das escolas do campo, foram criados 42 novos cursos de licenciatura em 38 universidades federais e em cinco institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Cerca de 5 mil vagas são abertas por ano.

Por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Campo), o MEC tem investido, desde 2012, cerca de R$ 395 milhões em manutenção, conservação e pequenos reparos de instalações, equipamentos, abastecimento de água e saneamento de escolas. Os estudantes das áreas rurais são atendidos também pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD Campo). Mais de 2,1 milhões de alunos de turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental receberam obras específicas para a educação no campo em 2013. O investimento foi de R$ 37 milhões.

O campo também é contemplado pelo programa Caminho da Escola, de transporte de estudantes. Entre 2008 e 2013, o MEC investiu mais de R$ 4,4 bilhões. Em 2012, foram adquiridos 10,9 mil ônibus para as zonas rurais; em 2013, foram comprados 2.919 veículos.

Acesse a íntegra da Lei 12.960

Fonte: Portal do MEC

Secretaria de Educação de Salete (SC) promove Oficina de Formação de Mobilizadores

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Salete (SC) realiza, nesta segunda e terça-feira, dias 31 de março e 1º de abril, Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação, direcionada a voluntários de diversos segmentos sociais. A formação é promovida em parceria com a equipe do Plano de Mobilização Social pela Educação no Ministério da Educação (PMSE/MEC) e tem como objetivo fortalecer as ações de incentivo à interação família-escola no município.

Entre os participantes, a Oficina conta com a presença de educadores, membros do Conselho Tutelar, de associações de Pais e Professores (APPs), do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho Municipal de Educação, entre outras entidades. As exposições da atividade são conduzidas pela representante do PMSE/MEC, Doris Cardoso Prudente Bertolino.

Além de apresentar as metas, estratégias e estatísticas do Plano de Mobilização Social pela Educação, a formação vai fornecer aos mobilizadores dicas de como mobilizar diversos públicos e sugerir ações para aproximar famílias, escolas e comunidade. Serão destacados, ainda, exemplos de boas práticas de Mobilização em diversas localidades.

Serviço

Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação em Salete (SC)
Data: 31 de março e 1º de abril de 2014
Local: Auditório da Câmara de Vereadores – Rua XV de Novembro, 68 – Centro – Salete (SC)
Horário: 8h às 18h

sexta-feira, 28 de março de 2014

A parceria entre ONGs e escolas para a melhoria do ensino público no Brasil

Mobilizar a sociedade, promover o acesso à escola, aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e capacitar professores são algumas das atividades desenvolvidas por organizações não governamentais em parcerias com escolas da rede pública de ensino. Embora o poder público seja o principal responsável pela garantia da qualidade e do acesso ao ensino, tais organizações acabam, muitas vezes, suprindo as necessidades do setor a fim de contribuir para a melhoria do sistema educacional brasileiro e, consequentemente, para a transformação social do País.

Para que essa parceria seja efetiva, o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP, Elie Ghanem, considera fundamental, primeiramente, que as ONGs apoiem as atividades que já estão sendo desenvolvidas pelos próprios profissionais das escolas, ou órgãos gestores, sem desprezar os esforços feitos anteriormente. Ghanem também considera importante que todos os atores envolvidos tenham disposição de aprender e de conhecer realidades sobre as quais, às vezes, dispõem de pouca informação. “Sem disposição para aprender nós teremos dificuldades para compreender a realidade em que estamos e para escolher caminhos que sejam adequados para superar dificuldades e aperfeiçoar aquilo que já é feito”, avalia.

Para a coordenadora executiva da ONG Auçuba – Comunicação e Educação do Recife, Paula Ferreira da Silva, é essencial ter ética e acreditar na atividade que está sendo desenvolvida. Silva acredita que é importante a colaboração de todos: governos, ONGs e sociedade. “Cada um tem seu papel importante na luta por uma educação de qualidade”, diz.

O diretor-presidente do Movimento de Educação Popular Integral e Promoção Social – Fé e Alegria, Padre Álvaro Negromonte, concorda: “a transparência e a atitude colaborativa devem ser a base do trabalho”. Já quanto aos desafios do trabalho em parceria na educação popular, Negromonte acredita que é preciso que o poder público consolide políticas específicas e averigue o trabalho das ONGs. “É preciso um acompanhamento garantidor de um serviço de qualidade”, afirma. Além disso, considera que o setor privado precisa ter mais consciência de responsabilidade social. “O governo precisa trabalhar no segundo setor essa consciência para que a parceria aconteça com mais clareza e possibilite desenvolver melhor o trabalho com o terceiro setor”, expõe.

Para Ghanem, o poder público tem dificuldade em fazer esse acompanhamento devido a uma “tradição de certa indiferença em relação a um trabalho colaborativo”, com diferentes segmentos da sociedade. “De modo geral, os órgãos superiores dos sistemas de ensino, dos sistemas escolares, estão despreparados e desatentos para uma colaboração efetiva nessa perspectiva”, afirma. Silva, por sua vez, acredita que os desafios são “inerentes de quem trabalha com educação e com o propósito de uma sociedade mais justa”.

Fé e Alegria

De atuação internacional, o Movimento de Educação Popular Integral e de Promoção Social – Fé e Alegria, originou-se na Venezuela, em 1955, e está, atualmente, em 21 países, atendendo diariamente mais de 1,5 milhão de crianças. Tendo chegado ao Brasil em 1981, hoje são cerca vinte mil crianças e adolescentes atendidos nos quinze estados onde está presente.

Com foco abrangente – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino técnico, educação não formal e contra turno escolar – os trabalhos, no país, são desenvolvidos nas escolas municipais, estaduais e em escolas próprias, localizadas nas periferias das grandes cidades e em áreas rurais. Para torná-los viáveis, o movimento conta com parceria do poder municipal, estadual, lideranças comunitárias e com empresas privadas.


De acordo com Negromonte, a demanda vem da comunidade onde o Fé e Alegria atua ou dos parceiros que querem desenvolver um trabalho específico na região. A partir disso, é feito um estudo sobre as necessidades locais, formação da liderança e formação das famílias. O padre explica que as atividades são adaptadas a essas necessidades e que o conteúdo trabalhado nas escolas próprias é desenvolvido de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases do Brasil e direcionado pelos valores constitutivos do movimento: solidariedade, respeito à diversidade de gêneros ou etnias, justiça, acolhimento e garantia de direitos. “O movimento busca um mundo mais participativo, colaborativo, onde todas as pessoas consigam ter sua dignidade garantida”, explica Negromonte.

Um grande bom sentimento

Fundada em 1989, a organização não governamental Auçuba – Comunicação e Educação do Recife, tem como foco a “comunicação como proposta sócio pedagógica de ensino-aprendizagem”. O nome auçuba é uma expressão Tupi que significa Grande Bom Sentimento, o que reflete a aspiração de seus fundadores.

A ONG realiza, há 25 anos, projetos de formação em linguagem audiovisual para jovens e crianças dentro das escolas públicas de diversas comunidades carentes do Recife. “O trabalho é desenvolvido em conjunto com os professores e gestores escolares e estruturado através de reuniões periódicas”, explica Silva. A ONG Auçuba tem atuação direta em Pernambuco e, através da Rede ANDI Brasil, atua em nove estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Por Luana Chrispim / Blog Educação

quinta-feira, 27 de março de 2014

Comitê de Mobilização reforça incentivo à interação família-escola em Augusto Corrêa (PA)

Representantes de diversos segmentos sociais estiveram
presentes na Oficina que resultou na criação do
Comitê de Mobilização de Augusto Corrêa
Com o intuito de nortear e fortalecer as ações de incentivo à interação família-escola-comunidade desenvolvidas em Augusto Corrêa (PA), o município paraense instalou Comitê de Mobilização Social pela Educação, composto por representantes de diversos segmentos sociais. A criação do grupo foi resultado da Oficina de Formação de Mobilizadores realizada na cidade nos dias 28 e 29 de janeiro.

Durante a atividade de capacitação, além de receberem orientações para sua atuação, os integrantes do Comitê elegeram ações a serem priorizadas no trabalho do grupo. Apoiar iniciativas para garantir a alfabetização das crianças até os oito anos de idade, incentivar a valorização dos profissionais da educação e o investimento em sua formação e transformar as escolas dos municípios em espaços comunitários estão entre os objetivos do Comitê de Augusto Corrêa.

Oficina de Formação de Mobilizadores

A Oficina foi conduzida pelo representante do PMSE/MEC,
Sérgio Maia
A Oficina de Formação de Mobilizadores em Augusto Corrêa – que resultou na instalação do Comitê local – foi organizada pela secretária municipal de Educação, Osmarina Matos Cunha, e pela secretária adjunta de Educação, Regiane da Silva Cardoso. Participaram do evento educadores, gestores escolares, conselheiros tutelares, escolares, do Bolsa Família e da Merenda Escolar, pais de alunos, lideranças religiosas, entre outros. Além de voluntários de Augusto Corrêa, também estiveram presentes representantes dos municípios paraenses de Bragança e Viseu.

Para o palestrante da Oficina e integrante da equipe do Plano de Mobilização Social pela Educação no Ministério da Educação (PMSE/MEC), Sérgio Benedito Maia, a presença de representantes de diversos segmentos sociais foi um dos destaques do evento. “O grande número de lideranças sociais presentes na Oficina assegura o desdobramento, expansão e consolidação da Mobilização no município”, afirmou.

Autoridades locais também participaram do evento
de formação
Entre os temas abordados na Oficina, os participantes conheceram as metas, estratégias e estatísticas do PMSE, os avanços e desafios da educação brasileira e os fundamentos da interação família-escola-comunidade. Foram fornecidas também sugestões de atividades e exemplos de práticas exitosas de Mobilização Social pela Educação desenvolvidas em diversas cidades brasileiras.

Confira abaixo a composição do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Augusto Corrêa (PA):

quarta-feira, 26 de março de 2014

Escola de Presidente Prudente (SP) incentiva a participação de pais de alunos

Participantes da Assembleia de Pais na EM Carmem
Pereira Delfim, em Presidente Prudente
A Escola Municipal Carmem Pereira Delfim, localizada em Presidente Prudente (SP), tem incentivado a participação dos familiares no cotidiano escolar com o intuito de contribuir para a melhoria do aproveitamento do ensino e do desempenho dos estudantes. No dia 14 de fevereiro, com o apoio do Comitê de Mobilização local, a unidade de ensino promoveu Assembleia de Pais para compartilhar o planejamento da escola para o ano letivo de 2014.

Além de conhecerem as ações programadas para este ano, durante a Assembleia, os pais de alunos montaram chapa para a eleição do Conselho Escolar. A pauta da reunião também incluiu divulgação da mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos.

Mobilizadoras e parceiras do Comitê de Presidente
Prudente
Entre os participantes da Assembleia de Pais, além dos familiares de alunos, estiveram presentes parceiros do Comitê de Presidente Prudente, como representantes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) e do Setor de Ações Complementares à Educação (SACE), representado pelas integrantes do Comitê Solange Ferreira de Jesus e Selma Alves de Freitas. 



Com informações de Solange Ferreira de Jesus, mobilizadora social pela Educação em Presidente Prudente (SP).

terça-feira, 25 de março de 2014

Parazinho (RN) instala Comitê de Mobilização Social pela Educação

Participantes da Oficina de Formação de Mobilizadores
em Parazinho (RN)
Como resultado da Oficina de Formação de Mobilizadores realizada em Parazinho (RN) no dia 29 de janeiro, o município potiguar instalou Comitê de Mobilização para conduzir as ações de incentivo à interação família-escola junto à comunidade local. A atuação do grupo de mobilizadores deverá seguir as orientações recebidas durante a formação, organizada pela secretária municipal de Educação, Romeyka Priscila de Andrade, em parceria com o secretário de Cultura, Amaury Rocha, e a equipe do Plano de Mobilização Social pela Educação no Ministério da Educação (PMSE/MEC).

Representante do PMSE/MEC, Paulo Ronaldo dos Santos,
conduziu as exposições da formação
Entre as informações fornecidas aos integrantes do Comitê e demais participantes da Oficina estiveram as estratégias e metas do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE/MEC), os fundamentos da interação família-escola, bem como os públicos e territórios a serem priorizados nas ações de mobilização. Também foram apresentados exemplos de boas práticas desenvolvidas por voluntários de diversas localidades.

A capacitação, que culminou na criação do Comitê de Parazinho, foi conduzida pelo representante do PMSE/MEC, Paulo Ronaldo dos Santos, como parte da programação da 15ª Jornada Pedagógica, realizada de 28 a 30 de janeiro na cidade. O evento de formação propiciou, ainda, a elaboração de Plano de Ação a ser implementado de acordo com a realidade socioeducacional do município.
 
Divididos em grupos de acordo com o setor social que
representam, mobilizadores debateram metas para
o Plano de Ação a ser desenvolvido na cidade
Além dos membros do Comitê – composto por professores, religiosos, representantes do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), entre outros –, a Oficina em Parazinho contou com a presença de lideranças e autoridades locais que devem apoiar a atuação do grupo de mobilizadores. Estiveram presentes no evento o prefeito e a vice-prefeita, o presidente da Câmara de Vereadores, o presidente do Sindicato de Professores do Rio Grande do Norte, bem como representantes do Instituto Energia de Portugal (EDP), o pároco da Igreja Católica e o pastor da Igreja Assembleia de Deus.

Oficina contou com apresentação do Grupo Recital,
coordenado pelo Prof. Irismarquesk Pereira,
que homenageou os participantes com poesia
De acordo com a coordenadora pedagógica da SMEC, Célia Borges, a Oficina contribuiu não só para orientar o trabalho do Comitê, mas também para atualizar os participantes sobre os dados da educação em Parazinho. “Parabenizo a SMEC pelo brilhante trabalho que, além de gratificante, nos tornou informados sobre várias questões referentes à educação em nosso município”, destacou. O professor da Escola Municipal Alexandre Câmara, Rondinely Cruz, concordou com a coordenadora. “Excelente Oficina. Trabalho de muito valor para melhorar a educação”, afirmou.

Confira abaixo a composição do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Parazinho (RN):

  • Edcelmo Bezerra da Silva – representante dos jovens
  • Elmando Rodrigues da Silva – representante da Assembleia de Deus e agente de Saúde – elmandorodrigues@hotmail.com
  • Francisca Miranda de Souza – conselheira tutelar – franciscamiranda976@yahoo.com.br 
  • Geane Florenço da Costa – representante da Secretaria Municipal de Educação – geane.floreno@yahoo.com.br
  • Irismarquesk A. Pereira – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parazinho (CMDCA)
  • Lúcia de Fátima da Silva – professora da Escola Municipal Presidente Tancredo Neves – fatimanana2009@hotmail.com 
  • Marinalva Adelmo da Silva Santos – Escola Creche Municipal Francione Dias
  • Renata Lorena Câmara – Escola Municipal Presidente Tancredo Neves
  • Viviane Braz – Escola Municipal Professora Maria de Fátima Dantas

segunda-feira, 24 de março de 2014

Concurso Tempos de Escola abre período de inscrições

http://www.blogeducacao.org.br/premiacoes/concurso-tempos-de-escola/
Com o tema geral “Nossa cidade também ensina. A educação está em todos os lugares”, a 6ª edição do Concurso Tempos de Escola iniciou, no dia 20 de março, o período de inscrições para alunos da rede pública dos ensinos fundamental e médio e da Educação de Jovens e Adultos – EJA.  A iniciativa é realizada pelo Instituto Votorantim, em parceria com o Ministério da Educação – MEC e o Canal Futura, e visa sensibilizar os estudantes dos municípios participantes do Parceria Votorantim pela Educação sobre a importância da dedicação aos estudos e sobre o valor da educação para o seu desenvolvimento.

“O Concurso Tempos de Escola é uma estratégia de mobilização voltada para os alunos. A cada ano, buscamos incentivar debates e atividades sobre a produção de conteúdo e a construção do texto em sala de aula. Mais do que uma competição, o concurso pretende engajar crianças, jovens e adultos para que compreendam a importância da Educação”, explica Wilian Lourenço, Coordenador de Comunicação do Instituto Votorantim.

O concurso tem como objetivo estimular a produção de textos sobre assuntos relacionados ao universo escolar e procura orientar os educadores para que eles trabalhem as propostas de redação com os alunos criando caminhos para aprendizagens significativas. “O Parceria Votorantim pela Educação oferecerá subsídios para que os professores possam desenvolver, de forma pedagógica, o trabalho de construção do texto com os alunos. Acreditamos que o discurso escrito possibilite a organização do pensamento, o aprofundamento de diversas questões, além da concretização do processo de comunicação com o outro e o registro de fatos relacionados à memória individual ou coletiva”, disse Wilian.

A mobilização por uma cidade educadora, que compartilha saberes e conhecimentos sobre diversas áreas, também estará, por conta do tema norteador das atividades do PVE este ano (leia mais aqui), em pauta nos municípios. Segundo o Coordenador de Comunicação do Instituto Votorantim, a intenção é promover uma reflexão sobre a existência de processos educativos em todos os lugares e sobre a cidade como território educador. “Não queremos ultrapassar o papel da educação formal, que é responsabilidade da escola. Mas, almejamos mostrar para a comunidade que a cidade tem um potencial de ensino e aprendizado no seu cotidiano. A ideia é que eles conheçam mais a sua região e entendam melhor como se dá essa relação”, afirma Wilian.

Categorias e premiações

Nesta edição, o Concurso Tempos de Escola se divide em quatro categorias e agrupa os estudantes de acordo com a proximidade dos seus conhecimentos sobre a escrita e a língua. Com o subtema “Venha conhecer a minha terra”, os alunos do 4º, 5º e 6º ano do ensino fundamental escreverão uma carta para um destinatário específico, apresentando atrações do município e diversas características locais.

Os estudantes do 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental, a partir do subtema “Pessoas da minha cidade”, produzirão a biografia de um personagem local, abordando a maneira como ele contribui com a comunidade. Já os alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio escreverão um relato com o subtema “Minhas aprendizagens na cidade e na escola”. Na categoria voltada à Educação de Jovens e Adultos, o tipo de redação pedido é a biografia de um personagem da localidade, também a partir do subtema “Venha conhecer a minha terra”.

Após um processo de triagem, as redações serão avaliadas por uma Comissão Julgadora, formada por representantes do Instituto Votorantim, do Ministério da Educação, do Canal Futura e da Comunidade Educativa CEDAC. Dessa forma, o concurso irá reconhecer alunos e professores de cada categoria, no âmbito nacional e municipal.

Os destaques nacionais, de todas as categorias, serão premiados com um notebook e o Canal Futura fará uma reportagem exclusiva com os ganhadores. Já os destaques municipais do 4º, 5º e 6º ano do ensino fundamental irão receber uma bicicleta; os do 7º, 8º e 9º e de todas as séries do ensino médio irão ganhar uma câmera fotográfica. Além disso, todos terão um diploma de participação e seus textos publicados no Blog Educação.

O Concurso Tempos de Escola também premiará os professores orientadores de cada destaque municipal com um troféu e de cada destaque nacional com um kit de livros. Os professores de cada município que tiverem o maior número de alunos inscritos sob sua orientação ganharão um troféu. Já o professor que orientar o maior número de alunos entre todos os orientadores de todas as cidades receberá um notebook. As instituições de ensino com o maior número de participantes de cada município receberão uma placa como reconhecimento.

Inscrições – Concurso Tempos de Escola

Período: 20 de março a 10 de julho de 2014.
Link para inscrição: http://goo.gl/x9VjND
Regulamento: http://goo.gl/INq5Z5

Por Pamella Indaiá / Blog Educação

quinta-feira, 20 de março de 2014

Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro recebem Oficinas de Formação de Mobilizadores

Os municípios de Campos dos Goytacazes (RJ) e Santa Vitória do Palmar (RS) recebem, nesta semana, Oficinas de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação. Promovidas com o intuito de fortalecer a interação família-escola-comunidade nessas localidades, as formações contam com a participação de representantes de diversos segmentos sociais. 

Convite para a Oficina em Campos dos Goytacazes
(Clique para ampliar)

Em Campos dos Goytacazes, a capacitação é realizada nesta quinta e sexta-feira, 20 e 21 de março. Conduzida pelo representante do Plano de Mobilização Social pela Educação no Ministério da Educação (PMSE/MEC), Sérgio Benedito Maia, a atividade é resutado de  de articulação da Diretoria de Gestão e Superintendência Escolar da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes (SMECE) com a equipe do PMSE no MEC.

No dia 21 de março, a formação de mobilizadores chega a Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul. No município gaúcho, a Oficina, organizada pela Secretaria Municipal de Educação, conta com exposições conduzidas pela representante do PMSE/MEC, Doris Cardoso Prudente Bertolino. São esperadas para a atividade cerca de 50 pessoas, entre diretores das escolas municipais, representantes do Conselho Municipal de Educação, do Conselho do Fundeb, do Conselho da Criança e do Adolescente e do Conselho Tutelar, além de supervisores da Secretaria de Educação das cidades de Santa Vitória e Chuí.

Entre os temas abordados nas Oficinas, além das orientações do PMSE, os participantes vão tomar conhecimento sobre os avanços e desafios da educação brasileira.  Para reforçar as ações que aproximam familiares e educadores, serão apresentados, também, os fundamentos da interação família-escola-comunidade, sugestões de atividades e exemplos de práticas exitosas de Mobilização Social pela Educação desenvolvidas em diversas cidades brasileiras.

Serviço

Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação em Campos dos Goytacazes (RJ)
Data: 20 e 21 de março de 2014
Local: Auditório Cristina Bastos – IFF – Centro
Horário: 8h às 17h

Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação em Santa Vitória do Palmar (RS)
Data: 21 de março de 2014
Local: EMEF Castelo Branco
Horário: 8h às 18h

quarta-feira, 19 de março de 2014

Comitê de Mobilização de Bauru (SP) conquista novas parcerias

Membros da Capelania Evangélica de Bauru
conhecem a Cartilha da Mobilização
O Comitê de Mobilização Social pela Educação de Bauru vem se empenhando para conquistar novas parcerias e, assim, ampliar o número de famílias alcançadas pela mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos. Exemplo desse trabalho de divulgação do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) pôde ser conferido no dia 7 de fevereiro, quando as mobilizadoras Rosimeire Roveda e Maria Teresa Turtelli expuseram as orientações do PMSE a integrantes da Capelania Evangélica de Bauru.

Na ocasião, as mobilizadoras disponibilizaram às voluntárias da Capelania parte do material de Mobilização do Comitê de Bauru para serem divulgados junto a seus públicos de atuação. “Todas gostaram e se sentiram à vontade para fazer seus comentários sobre a Mobilização”, afirmou Rosimeire.
 
Balanço de 2013

Além das capelãs, o Comitê da cidade paulista vem realizando trabalhos em conjunto com representantes de diversos segmentos sociais e, ao longo de 2013, o grupo de Bauru buscou ampliar essas parcerias. Entre esses parceiros, estão agentes de saúde e outros profissionais da Saúde no município. Com o apoio da assistente social do Núcleo de Saúde Octávio Rasi, Beatriz Ferraz, a mobilizadora Rosimeire Roveda tem conversado com pacientes que aguardam atendimento sobre a cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos.

Outra parceria bem-sucedida foi firmada, no ano anterior, com voluntários do Banco do Brasil (BB). “O analista de Desenvolvimento Sustentável do BB, Sérgio Portes, esteve presente na Oficina realizada em abril e nos levou a uma visita para conhecimento das realidades internas do banco em seu setor e se interessou pela Mobilização em nossa região, iniciando a construção de questionário para ser aplicado nas escolas, para conhecer cada realidade e desenvolver um trabalho posterior com as famílias que se interessassem pelo projeto”, relatou Rosimeire.

Para disseminar ainda mais a mensagem da cartilha à população bauruense, os mobilizadores contaram com o apoio da TV TEM, afiliada da Rede Globo que realizou entrevista sobre a Mobilização Social pela Educação, e do Jornal da Cidade, que também produziu matéria sobre o tema.

Apoio da Pastoral da Educação

Exposição das ações de Mobilização realizadas
pela Pastoral da Educação durante a Mostra das Pastorais
Principal parceira do Comitê de Bauru, em 2013, a Pastoral da Educação (PE) intensificou a divulgação do Plano de Mobilização Social pela Educação e o incentivo à interação família-escola.  Durante a Mostra das Pastorais Sociais da Diocese de Bauru, a PE expôs os trabalhos realizados em conjunto com os mobilizadores com o intuito de sensibilizar a população sobre a importância do envolvimento de todos em buscas de melhorias para a Educação.

“A Mostra tornou-se um momento de conhecimento, entrosamento e diálogo sobre a possibilidade de novas parcerias serem desenvolvidas nos próximos anos. Os voluntários do PMSE entraram em contato com diferentes creches que se interessaram pelo trabalho desenvolvidos com os pais de alunos. Também foi realizado contato com o pastor Alexandre, da Igreja Luterana, que participa do Grupo Ecumênico da Diocese e quer muito desenvolver a Mobilização em sua igreja. Houve, ainda, interesse de pessoas do assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e de lideranças do Encontro de Casais com Cristo (ECC)”, apontou a integrante do Comitê, Rosimeire Roveda.

Pastoral da Educação é a principal parceira do
Comitê de Bauru
Apoiados pela Pastoral da Educação, no ano anterior, os membros do Comitê de Bauru se empenharam também em levar a Mobilização Social pela Educação a cidades vizinhas. Como resultado desse esforço, devem ter continuidade, neste ano, as ações de incentivo à interação família-escola promovidas nos municípios paulistas de Lins – sob a liderança da Irmã Isaura Marques – e Agudos.

terça-feira, 18 de março de 2014

Portaria que define nova data para a Conae 2014 é publicada

A Portaria nº 232 de 14 de março de 2014, que altera a data de realização da II Conferência Nacional de Educação (Conae 2014), foi publicada, nesta segunda-feira (17), no Diário Oficial da União. A etapa nacional está agendada para 19 a 23 de novembro deste ano. O Documento foi assinado na última sexta-feira (14) durante reunião do ministro da Educação, Henrique Paim, com os membros de um Grupo de Trabalho designado pelo Fórum Nacional de Educação (FNE).

Durante o encontro, o ministro da Educação garantiu que está sendo feito o estudo sobre a forma de licitação para a execução do Projeto Básico da Conae 2014. Segundo Paim, essa análise deve ser concluída ainda nesta semana. 

Documentos

Ministro da Educação, Henrique Paim, assina Portaria
de execução da etapa nacional da Conae.
Créditos da foto: João Neto/MEC
Na reunião do dia 14 de março, o coordenador do Fórum Nacional de Educação, Francisco das Chagas, entregou ao ministro documentos referentes à Conae, seu adiamento bem como, a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), que está na Câmara dos Deputados. Entre os documentos estavam: Notas de manifestações das entidades que compõem o FNE e Fóruns Estaduais de Educação (FEEs) a respeito do adiamento da etapa nacional da Conae, Documento-Base e Referência da Conferência, Projeto Básico Executivo, Notas Públicas do FNE relativas ao PNE, e, carta elaborada na última reunião do Fórum Nacional de Educação destinada a ele.

Articulação

Paim ressaltou a importância do Fórum Nacional de Educação para a sociedade. Ele ainda garantiu que haverá uma maior aproximação do Ministério com o FNE. O ministro foi convidado para a próxima reunião do Fórum, que deve ser realizada no fim de abril ou início de maio. A pauta de conversa do executivo da Educação com as entidades que compõem o Fórum será a formação de professores para a educação básica.

Com informações do site da Conae 2014.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mobilização Social pela Educação é divulgada em Boa Vista (RR)

O Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) será apresentado, nesta segunda e terça-feira, dias 17 e 18 de março, a profissionais da Educação e autoridades de Boa Vista, capital de Roraima.  Realizadas a convite do Movimento Ideológico Revolução (Movimento ID), as exposições serão conduzidas pela coordenadora do PMSE no Ministério da Educação, Ivanete Oliveira dos Santos.

Nesta segunda, as principais orientações e fundamentos do Plano de Mobilização, bem como a mensagem da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos, serão tema de exposição realizada pela coordenadora do PMSE no 1º Encontro de Conselhos de Classe de Boa Vista (RR). Durante o evento, promovido na Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, Ivanete irá incentivar, ainda, o debate entre os participantes sobre a importância de estimular a interação família-escola-comunidade.

A Mobilização Social pela Educação também estará em pauta durante café da manhã promovido pelos voluntários do Movimento ID na terça-feira (18). Na oportunidade, a coordenadora do PMSE irá divulgar o Plano de Mobilização a gestores e orientadores educacionais.

Sobre o Movimento ID

Marca do Movimento ID
Formado por jovens roraimenses, o Movimento ID desenvolve projetos sociais com o objetivo de aproximar estudantes e comunidade. Entre as ações promovidas pelo grupo está o Programa “Minha Escola em Movimento”, que visa incentivar o engajamento social de jovens por meio de projetos que promovem a criação de grêmios estudantis, a proteção ao meio ambiente e o combate ao bullying, entre outros temas. O Movimento realiza, ainda, oficinas sobre empreendedorismo social e protagonismo juvenil.

terça-feira, 11 de março de 2014

Ainda dá tempo de participar da Campanha de Volta às Aulas!

Se você ainda não solicitou exemplares da cartilha Acompanhem a vida escolar dos seus filhos para aderir à Campanha de Volta às Aulas: Nenhuma Família Fora da Escola, entre em contato conosco pelo e-mail mobilizacaosocial@mec.gov.br.

Mais informações sobre como trabalhar a cartilha junto a seus públicos de atuação podem ser encontradas no Plano de Ação disponível aqui.


sexta-feira, 7 de março de 2014

8 de março: Dia Internacional da Mulher


Neste 8 de março, queremos parabenizar todas as mulheres, em especial as educadoras e mobilizadoras sociais pela educação, e reafirmar nossa luta por educação pública de qualidade que supere o sexismo, o machismo, o racismo, a homofobia e tantas outras discriminações ainda presentes nas escolas.

Esta é uma data que nos faz lembrar a luta de muitas mulheres que tiveram suas vidas ceifadas por reivindicar melhores salários, condições de trabalho, dignidade e igualdade. Além desse resgate histórico, é momento para denunciar as contradições ainda presentes em nossas vidas, como também para dar visibilidade às nossas conquistas. Conquistas essas que foram impulsionadas por meio da organização das mulheres e da sua inserção na vida social e política do país, aliadas às políticas públicas adotadas pelos governos, que ampliam cada vez mais os nossos avanços na consolidação dos direitos das mulheres.

Travamos uma luta constante por direitos que vão desde o cotidiano até a política, desde as relações pessoais até o mundo do trabalho, desde o cuidado com as crianças até a divisão das tarefas domésticas, ao direito de viver sem violência, entre tantos outros aspectos que envolvem a vida das mulheres.

Temos avançando muito, mais precisamos avançar mais, com políticas públicas que combatam as desigualdades salariais e que reduzam o impacto do trabalho doméstico sobre a vida das mulheres, como a criação de creches, escolas de tempo integral, restaurantes e lavanderias públicas. No campo da representação política, somos sub-representadas nos espaços de poder. Somos mais da metade da população e no parlamento temos apenas 45 deputadas de um total de 513 parlamentares, na Câmara dos Deputados, e 10 Senadoras de um total de 81 no Senado Federal.

Portanto, precisamos urgentemente de uma reforma política que assegure a participação das mulheres, historicamente excluídas da esfera pública e dos espaços de decisão.

Nós, mulheres educadoras, precisamos fazer com que a escola tenha papel fundamental nesse processo de desconstrução, de respeito às diferenças, respeito à diversidade. A escola não deve rotular atividades e definir brincadeiras “de meninos” e “de meninas”, mas ser um espaço para construir a igualdade entre os gêneros.


Ivanete Oliveira dos Santos 
Coordenadora do Plano de Mobilização Social pela Educação - PMSE/MEC