quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Visitas de professores fazem com que alunos e pais sintam-se em casa


The Boston Globe, 23/10/2009

James Vaznis
A menina já estava de pijama quando os seus professores do jardim de infância chegaram em uma noite límpida, neste mês, trazendo presentes: um livro de colorir, um quadro para escrever e uma sacola cheia de ímãs revestidos de plástico com formato de letras do alfabeto. Mas Megan Coyne, de três anos de idade, não sentiu-se tentada pelos presentes. Tomada de uma timidez súbita, ainda que passasse seis horas por dia com as professoras, a garota ficou no vestíbulo, atrás da mãe, com os braços apertados em torno das pernas desta. "O seu pijama está cheio de desenhos de sapos", disse com um sorriso tranquilizador a sua professora, Pam Richardson, da Escola Piloto da Academia Lee, no bairro de Dorchester, em Boston. "Megan não comeu muito no almoço. Ela estava com fome quando veio para casa?". Richardson faz parte do grupo de dezenas de professores da escola primária e secundária de Boston e Springfield que estão visitando as famílias dos alunos neste ano, com o objetivo de encorajar a participação voluntária dos pais nas reuniões da escola e o envolvimento com a educação das crianças em casa, bem como de acabar com qualquer concepção errônea que pais e professores possam ter uns em relação aos outros.

A prefeitura de Boston, que está trabalhando em parceria com a Universidade Harvard, deu início ao seu programa dois anos atrás e o expandiu para cinco escolas de ensino fundamental. A iniciativa surgiu após o exemplo de Springfield, que há cerca de cinco anos criou - como parceria entre o sindicato municipal dos professores, uma escola de segundo grau e o Projeto Vale Pioneiro - um grupo de organização de comunidades que trabalha em contato próximo com os pais. O programa encontra-se atualmente ativo em sete escolas, incluindo uma de segundo grau. O alcance do programa - que neste ano chegou a várias centenas de famílias - faz parte de uma estratégia nessas duas cidades para reverter uma tendência de redução da participação dos pais. Em ambos os distritos, os pais raramente aparecem nas reuniões da organização de pais e alunos, conferências de professores e outras atividades em várias escolas. Em alguns casos, eles estão ocupados demais, trabalhando em vários empregos, não têm transporte para ir até à escola ou sentem-se intimidados para falar com os professores devido à baixa instrução ou a uma experiência ruim pela qual passaram quando eram alunos. Em Boston, muitos pais que cresceram durante o período tumultuado do "forced busing" (política que obrigava crianças de um determinado bairro a matricularem-se em escolas de outra região para que se atingisse um "equilíbrio racial" nessas instituições) mantêm-se distantes das escolas por terem ressentimento, ou até mesmo desconfiança, em relação ao sistema. As visitas são também elaboradas de forma a esclarecer os professores - muitos dos quais moram fora das cidades e podem ter falsas impressões sobre os bairros nos quais os alunos moram -, possibilitando que observem os estilos de vida que as crianças têm em suas casas. Os professores de Boston recebem US$ 60 (R$ 104) por visita, e os de Springfield aproximadamente US$ 30 (R$ 52). "Essas visitas eliminam o ciclo de desconfiança que ocorre entre os educadores e as famílias", afirma Linnette Camacho, coordenadora de educação familiar das escolas de Springfield. Embora nenhuma das duas cidades tenha realizado um estudo formal sobre a eficácia do programa, os organizadores afirmam que professores e diretores observaram que houve um aumento da participação dos pais nas escolas e que as notas dos alunos também têm aumentado. As autoridades escolares de Springfield sentem-se tão encorajadas que estão criando uma proposta de expansão do programa para outras escolas municipais. Algo que ajudou essa iniciativa foi a criação da Associação Nacional de Educação, o poderoso grupo sindical de professores de âmbito nacional, que forneceu ao distrito uma verba para planejamento de US$ 50 mil (R$ 86 mil) - o primeiro passo para o fornecimento de US$ 1,25 milhão (R$ 2,2 milhões) para a expansão do projeto. "Os professores percebem que o envolvimento dos pais é fundamental para melhorar o desempenho dos alunos", diz Tim Collins, presidente da Associação Educacional de Springfield. "Creio que há muitos dados que demonstram que quando os pais estão engajados, os alunos têm mais sucesso na escola". Boston e Springfield basearam seus programas em um outro que teve início há mais de uma década em Sacramento, e que elevou os índices de presença e as notas dos alunos, reduzindo, ao mesmo tempo, as suspensões e os casos de vandalismo escolar.

Em Boston, o programa faz parte de uma iniciativa mais ampla chamada Three-to-Third, uma colaboração entre a prefeitura, o Departamento Escolar e a Escola de Pós-Graduação em Educação da Universidade Harvard para conseguir fazer com que todos os alunos estejam lendo e compreendendo textos até o final da terceira série. A Universidade Harvard está oferecendo treinamento para as visitas domiciliares e organizou grupos e pesquisas sobre o programa. A universidade está prestes a dar início a um estudo mais amplo dos resultados do programa. Geralmente os professores introduzem a ideia de uma visita enviando aos pais uma carta que dá a estes uma mensagem de boas-vindas à escola. Alguns telefonam para os pais, em vez de enviar-lhes uma carta. Mas eles não batem à porta de nenhuma família sem avisar. A família Coynes foi pega meio de surpresa ao receber um convite antes do início do ano escolar feito pela futura professora da sua outra filha, Mackenzie, que é gêmea de Megan. "No início eu fiquei meio cético", diz David Coyne, que atendeu o telefonema. "Parecia que se tratava de algo do tipo 'Grande Irmão' - o governo - investigando para ver se éramos bons pais".

Mas segundo ele a visita correu bem. A professora jamais se comportou como inspetora de bem-estar infantil. Ela não caminhou pela casa com um caderno na mão, rabiscando observações durante o percurso. Na verdade os professores são instruídos a deixarem cadernos de anotações no carro. Em vez disso, professores e pais simplesmente conversam, e frequentemente pergunta-se aos pais que esperanças e sonhos eles têm em relação aos filhos. Assim, quando Richardson chegou algumas semanas mais tarde com a sua assistente, Misheka Barrosy, os Coyne sentiram-se como profissionais. Eles encomendaram pizzas e todos sentaram-se à mesa da cozinha, conversando sobre como estava sendo o ano escolar. Os Coyne tiveram um começo meio conturbado na escola. Inicialmente, apenas a matrícula da filha Mackenzie foi aceita, o que obrigou Megan a retornar a um jardim de infância particular que os pais acreditavam que contava com um programa de qualidade inferior. Foi difícil para Kellyann Coyne ver as gêmeas separadas com tão pouca idade durante as primeiras semanas de escola. E Megan continuou vindo da escola particular para casa com os mesmos projetos de casa que as gêmeas haviam feito um ano antes.

Os Coyne ficaram tão frustrados que chamaram relutantemente um corretor de imóveis para visitar a casa no mês passado, já que estavam pensando em mudarem-se para os subúrbios da cidade. No entanto, uma hora depois, a Academia Lee telefonou avisando que havia uma vaga na turma de Richardson. O número de Megan finalmente fora contemplado na lista de espera, nove meses após ela ter sido inscrita. "Boston conta com o melhor programa educacional para crianças pequenas", explica Kellyann Coyne, tendo à sua frente, do outro lado da mesa, as duas professoras. "Eu sabia que as garotas apresentariam bastante desenvolvimento nessa escola... Estou entusiasmada com o progresso delas". Após conversarem durante mais de uma hora à mesa, os Coyne mostraram a casa de dois andares às professoras. Aproximadamente às 20h45, cerca de duas horas e 15 minutos após terem chegado - as professoras decidiram ir embora. A mãe caminhou até a frente da casa com elas, e o papo continuou. Tradução: UOL

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Municípios prestam informações sobre impressão de cartilhas para Mobilização


Secretarias municipais de educação de diversas localidades do Brasil encaminharam à equipe que coordena a Mobilização Social pela Educação no Ministério da Educação (MEC) informações referentes à impressão local da cartilha Acompanhem a vida escolar de seus filhos. Os municípios divulgaram, ainda, as ações desenvolvidas em suas comunidades e que tiveram como subsídio para reflexão junto às famílias o conteúdo da publicação. O primeiro levantamento a partir das respostas aponta a impressão, por parte do conjunto de municípios, de cerca de 20 mil exemplares da cartilha.

Os dados foram enviados ao MEC em resposta ao questionário direcionado aos municípios que haviam manifestado interesse em reproduzir a cartilha. Entre outras ações, as secretarias apontam reuniões com pais e responsáveis pelos alunos para conscientização a respeito da importância da participação na trajetória escolar dos filhos, de modo a contribuir com aproveitamento do ensino.

Nessas e nas demais atividades que contaram com a participação de professores e funcionários das unidades de ensino, as comunidades foram orientadas, também, a conhecer o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da escola e, do mesmo modo, a colaborar com a elevação desse índice, por meio de ações direcionadas à superação de obstáculos como os que envolvem fluxo escolar, por exemplo.

Para a secretária municipal de Educação de Araçariguama, em São Paulo, Regina Duarte de Moraes, o que motivou a impressão da cartilha foi o desencadeamento de ações para a participação efetiva dos pais na educação dos filhos. O objetivo é fazer com que os pais contribuam “para um melhor aprendizado, na formação integral dos alunos e no estreitamento das relações escola/família/comunidade”, pondera.

Os municípios de Oliveira, em Minas Gerais; de Capivari e Araçariguama, em São Paulo; prestaram informações sobre a atuação dos conselhos escolares. Lages, em Santa Catarina, por sua vez, ainda não conta com os conselhos como meio de interação entre a comunidade e a direção das unidades educacionais, mas já deu um grande passo com a instituição em Lei do Dia da Família na Escola. A data é comemorada desde 2007, no dia 25 de maio.

Entre as respostas ao questionário consta, ainda, a informação de que a equipe pedagógica da Secretaria de Educação de Araçariguama vem desenvolvendo um projeto para erradicação do analfabetismo. A iniciativa conta com a participação de diversos setores da sociedade como igrejas, clubes e associações de bairros.

Ainda no município de Oliveira, a Secretaria de Educação destaca que a cartilha tem dado suporte à continuidade de um projeto desenvolvido em conjunto com o Ministério Público e que direciona ações a crianças e adolescentes.

Acesse aqui outras informações sobre as respostas ao questionário.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mobilização envolve comunidade escolar em Alagoas



Ciente da importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos para a garantia do aprendizado, o corpo docente da Escola Municipal José Patrício da Costa, na cidade de Boca da Mata, Alagoas, promoveu, no mês de setembro, uma atividade de Mobilização Social pela Educação que contou com participação de cerca de 100 representantes das famílias dos alunos da unidade de ensino.


A atividade foi realizada no dia 23 de setembro, no auditó
rio da Escola Estadual Josefa Cavalcante Suruagy, onde pais, mães e responsáveis pelos alunos receberam exemplares da cartilha Acompanhem a vida escola de seus filhos. A exposição sobre o conteúdo da publicação foi feita pelo coordenador do projeto social Plantando o Futuro, Cristiano de França Barros, que estimulou uma reflexão pertinente ao conteúdo da publicação.

“Nossos objetivos foram: demonstrar aos pais os reflexos positivos do acompanhamento efetivo e contínuo com relação aos estudos de seus filhos; e conscientizá-los de que a escola só poderá garantir ensino de qualidade se eles estiverem presentes e forem parceiros nesse processo”, avalia a diretora da Escola Municipal José Patrício da Costa, Genura Maria Barros Dâmaso Tenório.

A programação do encontro incluiu a apresentação dos membros do Conselho Escolar aos pais que tomaram conhecimento, ainda, sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) registrado pela escola. Em 2007, a unidade de ensino obteve índice de 3,3 nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo da direção e dos professores é envolver os pais e toda a comunidade escolar em ações conjuntas para a elevação desse índice.


Com informações de
Genura Maria Barros Dâmaso Tenório, mobilizadora em Boca da Mata, Alagoas

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Escolas estaduais de Alagoas utilizam cartilha da mobilização em reuniões pedagógicas



Escolas estaduais que compõem a 3ª Coordenadoria de Ensino (CRE), divisão da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas, vêm utilizando a Cartilha Acompanhe a vida escolar de seus filhos para reflexão sobre seu conteúdo durante as reuniões pedagógicas realizadas nesta segunda quinzena de outubro. A 3ª CRE é sediada em Palmeira dos Índios e envolve, ainda, unidades de ensino dos municípios de Belém, Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci, Major Isidoro, Maribondo, Minador do Negrão, Quebrangulo e Tanque d’Arc.

A divulgação da cartilha e discussão sobre seu conteúdo nas escolas é desdobramento do trabalho de conscientização, realizado junto à 3ª CRE, pelos professores que também integram a Mobilização Social pela Educação em Palmeira dos Índios, Maria da Conceição Rocha Melo de Almeida e Jorge de Moura da Silva. No diálogo com os representantes da Coordenadoria de Ensino, esses mobilizadores expuseram a importância do papel da escola no incentivo à participação das famílias na trajetória escolar dos alunos, para a melhoria da qualidade do ensino oferecido nessas unidades.

As reuniões pedagógicas para exposição e debate sobre o conteúdo da cartilha são acompanhadas por pais, funcionários das escolas, professores e coordenadores, além da direção. Durante essas atividades, a comunidade recebe orientação sobre a importância do acompanhamento na trajetória escolar dos filhos e sobre os reflexos desse comportamento para a evolução do aprendizado.

“O importante é trabalhar para alcançar os resultados. Um melhor rendimento escolar, consequentemente, aumentará o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb)”, destaca a mobilizadora Maria Almeida, que é professora em Palmeira dos Índios.

Nas comunidades onde a mobilização vem sendo desenvolvida há mais tempo, a professora observa que o discurso das famílias mudou. “Antes desse trabalho, os pais não acompanhavam a educação dos filhos sob o argumento de terem baixa escolaridade. Hoje, os pais são cientes de que o acompanhamento da trajetória escolar dos filhos também pode ser feito por meio de estímulo, presença e diálogo. Isto é fruto dos encontros de lideranças com a equipe do Ministério da Educação”, enfatiza Maria Almeida.

Em 2007, as escolas estaduais de Alagoas registram Ideb de 3,3 nas séries iniciais do Ensino Fundamental, de 2,7 nas séries finais da mesma etapa de ensino e de 2,6 no Ensino Médio.

Com informações de Maria da Conceição Rocha Melo de Almeida, mobilizadora em Alagoas.

Mobilização é pauta de reunião pedagógica em escola de Pindamonhagaba


A mobilizadora em Pindamonhangaba, no estado de São Paulo, Doris Cardoso Prudente Bertolino, divulgou a Mobilização Social pela Educação durante reunião na Escola Estadual João Pedro Cardoso, realizada no final do mês de setembro. A participação na atividade foi em atendimento ao convite feito pela dirigente da Regional de Ensino, Gicele de Paiva Giudice, que compartilha com os profissionais da escola a preocupação com a situação de risco social dos alunos e com o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) da escola.

Durante a atividade, realizada em cumprimento à hora de trabalho pedagógico coletivo da escola, foram expostas as ações desenvolvidas pelo Comitê de Mobilização do município, direcionadas à conscientização da sociedade quanto à importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos. A mobilizadora também distribuiu a cartilha Acompanhem a vida escolar de seus filhos e discutiu com os participantes da reunião sobre o conteúdo da publicação.

A Escola Estadual João Pedro Cardoso apresentou, em 2007, Ideb 4,7 nos anos finais do Ensino Fundamental, o menor da regional. Também enfrenta problemas como indisciplina e uso de drogas por alunos. A escola é a única do município com funcionamento em período integral e recebe alunos de todos os bairros, além de adolescentes em liberdade assistida.

“Encontrei os professores bem apreensivos e cobrando providências ao Conselho Tutelar. Por isso, solicitei à diretora e professores um mapa com os endereços dos alunos que estão apresentando problemas, para que os integrantes do Comitê de Mobilização possam visitar e oferecer auxílio, dentro das possibilidades”, relatou Doris Bertolino.

Além da direção e dos professores, a reunião contou com a participação de coordenadores pedagógicos e da representante do Conselho Tutelar, Sueli Aparecida Teixeira.

Com informações de Doris Cardoso Prudente Bertolino, membro do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Pindamonhangaba.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mobilizadores de Osasco (SP) apresentam balanço de ações


Entre os dias 06 e 11 de outubro, a Mobilização Social pela Educação foi divulgada aos participantes da Semana Brasileira da Catequese, encontro nacional realizado na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo. O evento contou com a participação de representantes das igrejas que compõem a Diocese de Osasco.

Durante a atividade, bispos, padres, leigos e demais membros da igreja de diversas localidades do País receberam cerca de 300 exemplares da Cartilha Acompanhe a vida escolar de seus filhos e promoveram um debate sobre o conteúdo da publicação.

Desde o início de 2009, a Diocese de Osasco promoveu diversas ações de mobilização. De fevereiro a setembro, seus integrantes participaram de seminários, cursos e oficinas, atividades durante as quais divulgaram a Mobilização Social pela Educação e buscaram envolver as lideranças locais na temática, para conscientização das famílias e da sociedade a respeito da importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos. Ao longo da programação desse período, foram distribuídas cerca de 1900 cartilhas às lideranças que participaram das atividades.

Os participantes dessas atividades se comprometeram em desenvolver a mobilização junto às famílias de suas comunidades, nos doze municípios que compõem a Diocese de Osasco.

Nessas localidades, a mobilização conta com a parceria dos alunos do Curso de Teologia Pastoral, de educadores de Organizações Não Governamentais (Ong’s) e integrantes de outras da dioceses. Participam das atividades, ainda, representantes da Pastoral Afro Brasileira (PAB) e demais pastorais sociais; do Movimento Negro; dos conselhos de pais das escolas municipais de Osasco; e dos conselhos paroquiais.

Com informações de Heloísa Cordeiro e Vera Lúcia Lopes, mobilizadoras em Osasco.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Prova Brasil é tema de reunião do Comitê de Mobilização de BH

A “Prova Brasil face à realidade de Belo Horizonte” é o tema que norteará as discussões a serem promovidas durante a VI Reunião do Comitê de Mobilização Social pela Educação, atividade que será realizada nesta quinta-feira, 22 de outubro, na capital mineira.

Estimular o avanço nas discussões e no comprometimento dos diversos segmentos sociais envolvidos com o fortalecimento da parceria família, escola e comunidade é um dos objetivos de realização da atividade.

Os debates serão propostos a partir de análises e reflexões sobre dados e informações pertinentes à Prova Brasil e ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

A reunião integra o Plano de Ação elaborado pelo Comitê de Mobilização de BH e que vem sendo desenvolvido neste segundo semestre de 2009, com a finalidade de envolver a sociedade, em especial as famílias, em atividades que resultem em maior participação dos pais na vida escolar de crianças e adolescentes das redes públicas de ensino da região metropolitana da capital mineira. Por meio dessas iniciativas, o Comitê tem buscado sensibilizar as famílias a respeito do valor transformador da Educação.

Serviço
VI Reunião do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Belo Horizonte
Data: 22/10/2009
Horário: das 9 às 12h
Local: Rua Tupis, 149 - 9º andar - Auditório
Contatos: 3277.8675 ou 3277.8650 - e-mail: comitemobilizacaobhmg@gmail.com
Blog do Comitê de BH: http://mobilizacaosocialpelaeducaobhmg.blogspot.com

Batistas de Nova Iguaçu (RJ) elaboram plano de ações


A Igreja Batista de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, elaborou plano de ações referentes à Mobilização Social pela Educação. A programação prevista é voltada à conscientização da comunidade a respeito à importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos.

A proposta é a de que em todo segundo domingo do mês o tema Educação seja tratado nas igrejas da rede. O boletim informativo interno será utilizado nas pastorais ou em outros espaços próprios para dar destaque ao tema.

Para expor a situação do ensino no município, diretores das escolas públicas serão convidados para proferir palestras aos pais e responsáveis pelos alunos, sobre temas como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

As atividades serão realizadas nas dependências das igrejas e/ou em parceria com associações de moradores, permitindo espaços de debates e esclarecimento de dúvidas entre diretores e membros das comunidades. O material a ser utilizado durante essas atividades incluirá panfletos, boletins informativos e a cartilha Acompanhem a vida escolar de seus filhos.

As informações serão divulgadas, ainda, em encontros da Associação Batista Iguaçuana (ABIG) da Ordem dos Pastores Batistas Brasileiros (OPBB); e da Associação Batista Primeiro Centenário (ABPCEN) de Nova Iguaçu.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mobilizadores do Ceará querem superar metas do Ideb


Para o Brasil mudar
Veio a mobilização
Juntou a sociedade
Em prol da Educação
Veio gente de todo canto
E de toda Religião

É isso aí pessoal
Já estamos preparados
Vamos jogar pra vencer
De conhecimento armados
O Comitê já tá feito
Agora não tem mais jeito
São cristãos mobilizados

Pastor Luis Nogueira, da Igreja Missionária Aba Pai, em Forlateza, no Ceará.

O poema do Pastor Luis Nogueira resume o sentimento dos 51 participantes da Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação, realizada pelo Ministério da Educação (MEC), nos dias 16 e 17, em Fortaleza, no Ceará. Ao final do evento, o grupo deliberou pela formação do Comitê de Mobilização local que deverá orientar as ações a serem desenvolvidas em todo o estado, para envolvimento das famílias e da sociedade em atividades que visem melhorar a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas.

“Vamos multiplicar, o mais rápido possível, nossas ações. Temos urgência. Os que estão aqui na oficina vieram para oferecer seu trabalho em prol da Mobilização Social pela Educação”, ponderou o mobilizador Eraldo Nascimento Feitosa, que é pastor da Missão Apostólica Elim.

“A formação do Comitê é um sonho. Vamos trabalhar no ‘miudinho’, ou seja, cada um na sua localidade para alcançarmos o nosso objetivo. Nossa atuação deverá ser desenvolvida de modo que possamos ultrapassar a meta prevista já para o próximo Ideb. Assim, podemos idealizar que a meta do Ceará para 2021 seja superada”, refletiu a mobilizadora Mônica Santos, representante da Pastoral da Educação.

Durante os dois dias, entre outras atividades, os mobilizadores tomaram conhecimento a respeito da realidade do ensino nacional e local, por meio da exposição de informações como o modo de acessar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - instrumento de avaliação adotado pelo MEC para medir a qualidade da educação no ensino público do País.

De modo a subsidiar as ações que os participantes da oficina deverão desenvolver, foram expostos dados pertinentes aos principais programas e ações do MEC de financiamento e apoio ao desenvolvimento da educação. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o Plano de Ações Articuladas (PAR) também compuseram a pauta da oficina.

Em 2005, as escolas estaduais do Ceará registram Ideb de 3,2, nos anos iniciais do Ensino Fundamental (EF). Em 2007, esse índice evoluiu para 3,5. Ainda nesta rede de ensino, o Ideb dos anos finais do EF foi de 2,8, em 2005, e, do mesmo modo, evoluiu para 3,4, em 2007. No Ensino Médio (EM), a evolução foi de um ponto. Nesta etapa da formação, o Ideb passou de 3,0 para 3,1, no mesmo período.

Escolas municipais de Fortaleza

Nas escolas da rede municipal de Fortaleza, em 2005, o Ideb foi de 3,2, nos anos iniciais do EF e de 2,5 nos anos finais desta fase de ensino. Em 2007, os registros foram de 3,4 nos anos iniciais e de 2,7, nos anos finais. As metas do PDE para 2021 são de que o município alcance Ideb de 5,5, nos anos iniciais e de 4,7, nos anos finais.

Os municípios prioritários do Ceará

O Ceará possui 68 municípios prioritários do Plano de Metas do PDE. São consideradas como tal as localidades que obtiveram, em 2007, Ideb nos anos iniciais do EF abaixo de 4,2 e abaixo de 3,8, nas séries finais do EF, o que corresponde a índices menores que a média nacional.

Diante das avaliações pertinentes ao Ideb, os participantes da oficina que formaram o Comitê de Mobilização realizaram um planejamento de ações que deverão envolver a sociedade local, as famílias e demais membros das comunidades escolares, em esforços conjuntos para que o Ceará alcance as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para o estado.

Entre vários outros instrumentos, teatro de bonecos, teatro de rua, apresentações de repentistas, literatura de cordel e outros componentes do universo cultural do Ceará serão utilizados pelos mobilizadores para comunicação da mensagem sobre a Mobilização às famílias locais. “Temos que falar a linguagem da família para alcançarmos nossos objetivos”, refletiu Claúdio Augusto da Silva Dantas, obreiro e professor da escola dominical da Assembléia de Deus de Pacajus.

A meta do Ceará para 2021 é alcançar Ideb de 5,5, nas séries iniciais do EF, e de 4,8, tanto nas séries finais desta etapa de ensino, quanto nas fase final do Ensino Médio (EM).

Acesse aqui a relação dos municípios prioritários.

Acesse aqui outras imagens do evento.


Ata de criação do Comitê de Mobilização Social pela Educação do Ceará

Aos dezessete dias do mês de outubro de dois mil e nove, no auditório Pedro Salazar, no Hotel Oásis Atlântico, em Fortaleza (CE) foi realizada a primeira Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação, tendo como facilitadoras Lia Schoulze e Maisa Cardoso do Ministério da Educação (MEC), da qual participaram cinquenta e um agentes de mobilização dos municípios de Fortaleza, Pacajus, Ipueiras, Canindé, Santana do Acaraú, Ipu, Quixeré, Quixadá, General Sampaio, Guaiúba, Madalena, Maranguape, todos convidados por Maria Mônica Pimentel Pinto articuladora da Pastoral da Educação da CNBB Ne1 e Pastor Eraldo Nascimento Feitosa da Missão Apostólica Elim. Na oportunidade, foram apresentados o Plano de Mobilização, a Cartilha da Mobilização, bem como dados sobre a realidade da educação no Brasil, tendo em vista reunir as forças da comunidade para um compromisso sócio-interativo no processo educacional e estimular a solidariedade para dar ênfase aos sinais de vida, mostrando que a construção da identidade só se dá na relação com o outro. A partir desta Oficina de Mobilização, fica criado o Comitê Estadual de Mobilização Social pela Educação no Ceará, contando com todos os participantes, agentes mobilizadores abaixo assinados que atuarão nas suas comunidades junto às famílias e Escolas que apresentam o Índice de Educação básica (IDEB) abaixo da média nacional, conforme plano elaborado no decorrer deste evento. A este Comitê Estadual poderão ser incorporados novos articuladores sintonizados com os objetivos e metas desta Mobilização Social pela Educação mormente estabelecida neste encontro. Estando assim acordado, foi lavrada a presente ata que se achada conforme será assinada por todos os presentes.

Amélia Maria Brito de Albuquerque - Pastoral da Educação
Ana Aline Santos da Silva - Assembléia de Deus Canaã
Ana Maria Trajano de Sousa - Escola Pública e Igreja Batista
Antonia Edileusa Barbosa Bezerra - Pastoral da Educação
Cláudio Augusto da Silva Dantas - Assembléia de Deus Templo Central
Clycia MAgda Rocha Alves - Secretaria de Estado de Educação
Dalila Santos de Sousa - Igreja Batista do Povo de Deus
Edna Bezerra da Silva - Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Edna Costa Lima - Comunidade Evangélica Yerusalém
Eliane Florêncio Ribeiro de Carvalho - Igreja Católica
Elisangela Rocha de Aguiar - ONG Reintegrar e Missão Betsaida
Eraldo Nascimento Feitosa - Igreja Missão Apostólica Elim
Joana D'arc Gomes Cavalcante - Secretaria de Educação de General Sampaio
Jonatan Henrique Pinho Bonfim - Escola de Ensino Fundamental e Médio Joaci Pereira
José Marques Batista - Secretaria de Estado de Educação
Josina Rodrigues de Sales - ONG Missão Betsaida
Lia Hebe Gonçalves de Lima Oliveira - Secretaria de Estado de Educação
Luis Nogueira - Igreja Missionária Aba Pai
Maria Aurineide da Silva - Secretaria de Estado de Educação
Maria Auxiliadora Silva Vieira de Araújo - Igreja Batista Peniel
Maria do Socorro da Silva e Silva - Secretaria da Educação Básica no Ceará
Maria Elenise de Sousa Mesquita - Arquidiocese de Fortaleza e Mov. das Equipes Docentes da Igreja Católica
Maria Elza Fernandes Maia - Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Maria Gorette Paiva Timbó - Diocese de Sobral
Maria Goretti Almeida Gomes - Arquidiocese de Fortaleza - Paróquia Canindé
Maria Mônica Pimentel Pinto - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Maria Otilia Nunes - Movimento das Equipes Docentes do Brasil
Marta Maria Marques - Secretaria de Estado de Educação e Igreja
Mônica Silva Santos sousa - Assembléia de Deus da Promessa Maranata
Neilze Queiroz Guimarães - Igreja Batista Peniel e Prefeitura de Fortaleza
Newton José Cavalcante Gonçalves - Diocese de Fortaleza
Olindina Linhares Prado - Diocese de Sobral - Paróquia Santana
Paulo Felipe Saraiva Barbosa - Secretaria de Estado de Educação
Pr João Acácio dos Santos - Igreja Comunidade Sol da Terra
Pr Antônio Silvério dos Santos - SBB
Pr Ally Charlys Musse Mendes - Igreja Presbiteriana
Pr Francisco de Assis Moreira de Sousa - Assembléia de Deus da Promessa Maranata
Pr Francisco Felix Lima Junior - Igreja Comunidade Evangélica Yerusalém
Pr Lucio Rubens de Sousa - Igreja Comunidade Evangélica Yerusalém
Pr Lucio Rubens de Sousa - Igreja Batista do Povo de Deus
Pra Andrea Luciana Moreira Feitosa - Missão Apostólica Elim
Robson Barros Mesquita - ONG Missão Betsaida
Rosemary de Assis Lira - Missão Betsaida
Sandra Maria Arruda Monteiro - Secretaria de Estado de Educação
Sammya Santos Araújo - Secretaria de Estado de Educação
Virgínia Orbañanos - Escola Pública e Missão Apostólica Elim
Zilmara Alves da Silva - ONG Missão Betsaida


domingo, 18 de outubro de 2009

Comitê de Mobilização em Uruaçu participa do III Congresso Municipal de Educação de Niquelância (GO)


Aconteceu nos dias 14 e 15 outubro, em Niquelândia, no Centro Cultural, o III Congresso Municipal de Educação, promovido pela Secretaria Municipal de Educação. O dia 14 foi dedicado ao encontro com os pais. Falou-se sobre o Programa Escola sem Drogas, da Policia Civil de Goiás, educação de trânsito, pela Agência Municipal de Trânsito e questões de preservação do meio ambiente, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A Votorantim Metais e o Comitê de Mobilização de Uruaçu foram convidados a fazer parte de uma mesa redonda sobre a família, célula mãe da sociedade.

Na oportunidade, a responsável pela mobilização na Votorantim, Paula Lunna Rodrigues, apresentou o projeto da empresa de mobilização, que se insere no escopo do Planode Mobilziação Social pela Educação e o trabalho feito dentro da empresa. No período da tarde, expus o Plano de Mobilização Social pela Educação e trabalhamos as cartilhas com os pais presentes. Na foto estão Paula Lunna Rodrigues, responsável na Votorantim pela comunicação e responsabilidade social, e Marinês da Costa, professora de Niquelândia.

Com informações do Pe. Agamenilton, coordenador do Comitê de Uruaçu, Go

Mobilização alcança Cristais Paulista (SP)


No dia 13 de setembro, na pequena comunidade rural de Borda da Mata, no município de Cristais Paulista, durante a celebração da Santa Missa, na Igreja de S. José, foi falado a todos os participantes sobre a Mobilização pela Educação.

Professora Marlene Guasti, membro do Comitê de Mobilização de Franca, juntamente com o Pe Carlos David Urbinati, falou sobre a importância da presença dos pais na comunidade escolar e o acompanhamento dos estudos de seus filhos para que se possa ter uma Educação de qualidade.

Na ocasião, distribuiu-se a cartilha "Acompanhem a vida escolar dos seus filhos". Orientações e esclarecimentos foram dados a todos os participantes. Também discutiram-se sobre ações que poderiam ser realizadas para a melhoria da educação das crianças e jovens pertencentes àquela comunidade.


Com informações de Nize Lane, coordenadora do Comitê de Franca

Paraíba promove Mobilização Social pela Educação de Qualidade


Relato de uma experiência da Ação realizada com os pais da catequese da Paróquia Menino Jesus de Praga, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, na Paraíba, tendo como Animadoras Bernadete e Lucia Santana.

Essa ação foi iniciada há alguns meses, com visita às Escolas, anúncio nas missas, contato com pastores e lideranças da Comunidade. A seguir são registradas algumas atividades da Reunião com os pais da catequese, com o comparecimento de 52 pais.
"Iniciamos lendo os textos bíblicos que inspiraram o Plano “Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança” ( Lm 3,21) e “Ensina a criança no caminho por onde andar e, assim, não se desviará dele ( Pr 22,6). Os pais ficaram encantados com o Tema e foram bastante participativos. Perceberam que nem sempre acompanham a educação dos seus filhos, dão prioridades a outras coisas menos importantes. Argumentaram que estão sempre ocupados e o tempo que sobra é pouco ou quase nada.

Ao lermos a cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos”, a cada passo eles que era um puxão de orelhas. No grupo havia um casal que fazia parte da Secretaria da Educação e falou que tinha visto este tema lá. Ela disse que, no decorrer da reunião, percebeu o quanto é importante a escola ter um conselho escolar com a participação dos pais. Discutimos o papel do Conselho, lembrando que não é para fiscalizar e aborrecer a escola mas para levar soluções, para ajudar. Muitas vezes o Conselho não dá certo porque as pessoas vão para brigar e levar problemas. O Conselho é para levar soluções e ajudar a escola a melhorar a vida dos alunos.

Uma mãe falava que toda vez que ia à reunião de Pais, os professores da filha não estavam, pois eles trabalhavam em outras escolas e estavam dando aula. Outra mãe falou em ética, dizendo que, se os pais fizerem os deveres para os filhos, eles estão ensinando que, no futuro, alguém pode fazer as coisas por eles. Ou que acharão natural pagar para passar em alguma prova, como sempre vemos por ai, oi, também, no próprio trabalho, sempre vão achar um jeito de alguém fazer por eles.

Outro pai disse que essa reunião foi completa, que ele estava muito feliz com todos os temas que foram apresentados e que voltaria para casa muito melhor do que chegou. Um dos pais questionou o trabalho, alegando que seria uma jogada partidária, ao que respondemos ser os Comitês que se organizam, entidades independentes da Prefeitura e do Estado.

Os comitês são entidades abertas da comunidade – é a sociedade que se organiza em prol da melhoria da educação, sem cor partidária. E que, no plano das Igrejas, podemos trabalhar em todos os sentidos e escolas não apenas as municipais pois a Igreja não faz separações de escolas públicas e municipais e nem de idade escolar. Podemos trabalhar com os jovens e os adultos ainda não alfabetizados.

Dora (outra catequista) também contou sua experiência, dizendo que o seu filho, Rafael, estava muito desanimado com a escola porque os alunos não queriam estudar. Ela, então, foi falar com o diretor apresentando o Plano de Mobilização e ele disse que começasse a falar com os professores no intervalo das aulas! É o que será feito como próxima ação."

Maria Bernadete Santana de Medeiros e Maria Lucia de Santana mobilizadoras em João Pessoa (PB).

Novas adesões acontecem no interior de Pernambuco

Pastores da Assembléia de Deus de Pernambuco vêm trabalhando ativamente namobilização das famílias de suas Igrejas.

As fotos mostram momentos em que a cartilha "Acompanhem a vida escolar de seus filhos" era discutida em Igarassu (Litoral Norte) liderada pelo pastor Emerson Gomes e nas Assembleias de Deus em Afogados da Ingazeira e Quixaba (Sertão), lideradas pelo pastor André Luiz.

Cerca de 400 pessoas participaram dessas reuniões, num clima de bastante entusiasmo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Programa para formar 80 mil professores


No Dia do Professor, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou a abertura de 80 mil vagas em cursos de licenciatura para professores que trabalham nas redes públicas estaduais e municipais. Os docentes têm prazo até 30 de novembro para escolher o curso, a universidade e fazer a pré-inscrição. Todo o processo deve ser feito pela internet, dentro da Plataforma Freire.

A formação será feita em instituições públicas federais ou estaduais de educação superior. Todos os cursos serão gratuitos. O pagamento das universidades será feito com recursos do orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma autarquia do Ministério da Educação.

Segundo o ministro, o Plano Nacional de Formação de Professores é desenvolvido em parceria entre o MEC, as secretarias estaduais e municipais de educação e uma rede de universidades públicas. Hoje, 20 estados (AL, AM, AP, BA, CE, GO, MA, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, SC, SE, TO) aderiram ao plano, e secretarias de educação de mais quatro anunciaram ao ministério que pretendem aderir: Rondônia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Noventa universidades estão preparadas para atender os docentes.

Valorização do Professor

A qualificação do magistério, que se concretiza com o Plano Nacional de Formação, e o piso nacional de salário, aprovado pelo Congresso, são ações, segundo Haddad, que valorizam a carreira do professor e permitem avançar na busca da qualidade da educação básica.

Até dezembro deste ano, 49,8 mil professores já estarão na universidade. De acordo com o ministro da Educação, das 58 mil vagas oferecidas na primeira etapa do Plano Nacional de Formação de Professores, no mês de julho, aproximadamente 50 mil foram ocupadas. Agora o ministério abre mais 80 mil vagas em licenciaturas e dá prazo de 45 dias para os professores se inscreverem. “Se mantivermos esse passo, em quatro semestres teremos oferecido alguma coisa em torno de 330 mil vagas, que é a demanda potencial do programa de formação”, explicou.

Haddad prevê que até o primeiro semestre de 2011, todos os professores sem licenciatura ou com licenciatura diferente da área em que atuam terão acesso à universidade. O investimento na formação é estimado em R$ 1,9 bilhão, de 2009 a 2011.

Como utilizar a Plataforma Freire

Mensagem aos Professores

Sou professor/a

Paulo Freire



“Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade (...)

Sou professor a favor da esperança que me anima, apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e me imobiliza.
Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias, sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser do lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste”.

A todos os meus amigos e amigas professores
Parabéns!
Um grande abraço
Rosangela Tardelli Andrade, Comitê de Mobilização do Rio

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do Professor

No dia dedicado a homenagear os professores, vale a pena tomar como inspiração um trecho do livro de Bartolomeu Campos de Queirós “Ler, escrever e fazer conta de cabeça”, no qual um menino do interior de Minas relembra pessoas, lugares, fatos e sentimentos de uma fase importante de sua vida. Dona Maria Campos, sua professora, ocupa um espaço especial trazendo à sua memória emoções, sensações e aprendizados que o acompanharam ao longo da vida. Com certeza, milhões de brasileiros também guardam lembranças semelhantes de muitos de seus professores.

“A professora gostava de vestido branco, como os anjos de maio. Carregava sempre um lenço dobrado dentro do livro de chamada ou preso no cinto, para limpar as mãos, depois de escrever no quadro-negro. Paninho bordado com flores, pássaros, borboletas. Ela passava o exercício, e de mesa em mesa ia corrigindo. Um cheiro de limpeza coloria o ar quando ela passava. Sua letra, como era bem desenhada, amarradinha uma na outra! ... Redonda, fácil de decifrar, sem sair da linha, como se aprendida depois do horizonte.

Ninguém tinha maior paciência, melhor sabedoria, mais encanto. E todos gostavam de aprender primeiro, para fazê-la feliz. Eu, como já sabia ler um pouco, fingia não saber e aprendia outra vez. Na hora da chamada, o silêncio ficava mais vazio e o coração quase parado, esperando a vez de responder “presente”. Cada um se levantava, em ordem alfabética e, com voz alta, clara, vaidosa, marcava sua presença e recebia mais uma bolinha azul na frente do nome. Ela chamava o nome por completo, com o pedaço da mãe e o pedaço do pai. Queria ter mais nome, para ela me chamar mais tempo.

O giz, em sua mão, mais parecia um pedaço de varinha mágica de fada, explicando os mistérios. E, se economizava o quadro, para caber todo o ponto, nós também aproveitávamos bem as margens do caderno, escrevendo nas beiradinhas das folhas. Não acertando os deveres, Dona Maria elogiava a letra, o raciocínio, , o capricho, o aproveitamento do caderno. A gente era educado para saber ser com orgulho. Assim, a nota baixa não trazia tanta tristeza.

Em sua mesa, coberta de toalha, sempre descansava um vaso com flores. Colhíamos na estrada e levávamos de presente aquela fala colorida da natureza. Se primavera ou depois das chuvas, tantas eram as flores que, o fim da aula, Dona Maria Campos mandava pequenos buquês para nossas mães, junto com um abraço ......

Nas aulas de poesia, Dona Maria caprichava. Abria o caderno, e não só lia poemas, mas escrevia fundo em nosso pensamento as idéias mais eternas. Ninguém suspirava, com medo de a poesia ir embora: Olavo Bilac, Gabriela Mistral, Alvarenga Peixoto e “Toc, toc, tamanquinhos”. Outras vezes declamava poemas de um poeta chamado Anônimo. Ele escrevia sobre tudo, mas a professora não falava de onde vinha nem onde tinha nascido. E a poesia ficava mais indecifrável.”
Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em
1963 que a data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com


A importância da interação dos professores com as famílias de seus alunos

Estudos nacionais e internacionais encontraram evidências de que a participação das famílias influencia o desempenho acadêmico dos estudantes:

- melhor desempenho na leitura
- maior desenvolvimento da linguagem
- mais motivação
- comportamentos pró sociais
- hábitos de qualidade nos trabalhos

Além disso, os estudos mostram que:

- pais e familiares sentem-se valorizados e passam a acompanhar mais de perto os filhos: aproximam-se da escola, ajudando a aprimorar os mecanismos de gestão democrática da escola pública;
- professores sentem-se fortalecidos na posição de orientadores dos alunos: passam a conhecê-los mais e a contar com a família para a solução de problemas

Aproximação escola-família e conhecimento de suas realidades ajuda a escola a:

- Rever as práticas pedagógicas pensando na diversidade dos alunos;
- Promover a articulação das políticas educacionais com políticas setoriais para apoio integral às famílias.
Como favorecer a parceria família/escola:

-Entender os alunos como parte de um contexto social e familiar inalienável às condições de aprendizagem e, portanto: conhecer e entender sua realidade social e familiar (Situações mais vulneráveis, recursos disponíveis em cada grupo familiar);
-Estabelecer formas específicas de interação, reconhecendo as diferenças entre eles e o direito de cada um a ser ouvido com atenção.
- Marcar reuniões de pais em horários favoráveis à sua participação;
- Transformar as reuniões em momentos de troca de experiências sobre o desenvolvimento dos alunos ( pais apontam a dificuldade de acesso e compreensão das informações passadas, gerando inibição a expressar o que pensam agravada pela dificuldade de comunicação verbal);
- Incentivar os pais e responsáveis a acompanharem em casa a vida das crianças e jovens, garantindo a disciplina para o estudo diário, a realização do dever de casa, o desenvolvimento do hábito da leitura, e a assiduidade e pontualidade nas aulas;
- Divulgar os resultados alcançados pela escola, em especial o IDEB, as metas a serem buscadas e informar as medidas que estão sendo adotadas para atingi-las;

Isso significa que dados educacionais e programas para melhorar a situação da escola precisam ser conhecidos e compartilhados: IDEB, taxas de fluxo, PDE-Escola, PAR do município etc. Os dados e programas educacionais acessando:
http://www.mec.gov.br/
http://www.inep.gov.br/
http://www.fnde.gov.br/
familiaeducadora.blogspot.com

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Integrantes do Fórum DCA elaboram plano de trabalho em Oficina de Capacitação do MEC


Membros do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum Nacional DCA) e de entidades associadas concluíram, nesta quarta-feira (14), a elaboração de planos de trabalho para orientação das ações do grupo direcionadas à sensibilização de famílias e da sociedade em relação à importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos. O planejamento integra as atividades da Oficina de Capacitação de Mobilizadores Sociais pela Educação realizada pelo Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nestes dias 13 e 14 de outubro.

Além de integrantes do Fórum Nacional DCA e dos fóruns estaduais, a oficina contou com a participação de representantes de organizações associadas à entidade. A atividade de formação teve como objetivo fornecer subsídios para que esses mobilizadores possam desenvolver ações voltadas à melhoria da qualidade do ensino, nas escolas públicas de suas áreas de atuação.

A elaboração dos planos de trabalho considerou a atuação do Fórum Nacional DCA como rede consolidada de entidades que desenvolve ações em defesa da garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Nesta quarta-feira, os participantes da oficina apresentaram projetos para desenvolvimento da Mobilização Social pela Educação em ações complementares à linha de trabalho do Fórum. Por meio dessas exposições, foram compartilhadas práticas que podem ser reproduzidas em diferentes localidades pelo País.

As práticas que constam do planejamento serão expostas e discutidas, também, durante a 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que será realizada de 07 a 10 de dezembro, em Brasília, pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
Participaram da Oficina:

• Ademario dos Santos Sena - Cecup (BA);
• Ana Celia Pereira de Almeida - Pedagoga e Coodenadora da IBISS (RJ);
• Andréia Cristina Barreto - Coordenadora do Fórum Estadual de Minas Gerais;
• Angela Maria Lemos de Oliveira - Diretora de Escola Púlbica - Comunidade BAHA'I (RS);
• Barbara Pimpao Ferreira - Coordenadora Educacional - Associação Brasileira de Educação - Abec/UCe (PR);
• Claudiney Leite de Sousa - Diretor do Inst. Marieta de Juventude/Fórum DCA (TO);
• Clarismar Lyrio - Conselheira e militante do MNMMR (ES);
• Danilo Grindatto - Vice-Coordenador Nacional da Pastoral do Menor (DF);
• Deborah Cristina Amorim - Docente da UniChapecó / Fórum DCA (SC);
• Edinelza Faria Rodrigues - Membro do Fórum DCA pela Federação de Bandeirantes do Brasil (RR);
• Eliane Maria Lopes da Silva - Assessora do Fórum DCA (CE);
• Elenir Rodrigues de Queiroz - Assistente Social da Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Grande (MS);
• Elis Gardenia dos Santos - Assessora Educacional e Pegagoga do Centro Dom José Brandão de Castro - Focaise (SE);
• Elisangela Correia Cardoso -Pedagoga e Militante da Pastoral do Menor / Fórum DCA (MA);
• Francisco Jose de Sousa - Coodenador do Fórum Estadual (PI);
• Graziela Santos Graciani - Educadora Social e Gestora de Projetos do Núcleo de Trabalhos Comunitários da PUC (SP);
• Hebert Santana Garcia Oliveira - Colaborador do Conselho Federal de Psicologia (AM);
• Iralda Cassol Pereira - Pedagoga da Sociedade Literária Santa Agostinho (MA);
• Iolete Ribeiro da Silva - Conselheira Secretária da Região Norte - Conselho Federal de Psicologia e Universidade Federal do Amazonas (AM);
• Ivania Ferronatto - Diretora de Projetos da Fundação Nosso Lar e Presidente da Associação Proteção a Vida - Aprovi (PR);
• Jimena grignani - Secretaria Nacional Fórum Nacional DCA (PR);
• Jivanete Bernardino da Silva - Professora - Fórum DCA (AL);
• Jose Givaldo Ferreira Alves - Jovem Agente da Ação Educativa / Fórum DCA (SP);
• Josiana Francisa da Silva - Coodenadora da Região Litoral / Fórum DCA (PB)
• Juliano Tadeu dos Anjos Oliveira - Analista Social Pleno do Insituto Marista - Unbec (DF)
• Linagina Tania Barroso da Silva - Coordenadora de Projetos da REde Acreana de Jovens em Ação (AC)
• Lindalva dos Reis Amorim - Diretora Geral da AEEL e membro do Fórum DCA (BA);
• Lodi Uptmoor Pauly - Diretora Executiva da Associação Apoio à Criança e ao Adolescente - Amencar (RS);
• Lourival Nonato dos Santos - Integrante de Comissão executiva da Feddca (SP);
• Marco Antonio Barbosa - Assessor Social da Abec/UCE - Marista (PR)
• Maria Celia de Oliveira Valentim - Pedagoga da Cebeca Casa Renascer (RN)
• Maria Clara Silva de Lima - Coodenadora Pegagógica da Associação de Pais e Educadores Moaraná / Fórum DCA (PA);
• Maria da Conceicao Ferreira Barbosa de Melo - Coordenadora do Fórum Eetuadual DCA (PE);
• Mariana de Castro Moreira - Secretária Executiva do Espaço Compatetiutatete (RJ)
• Michelle Araújo Marcelino - Assessora do Contratuh (MG)
• Natalicio Menezes - Coordenação Colegiada do Fórum DCA (MT)
• Patricia de Oliveira Costa - Assistente Social do Projeto Legal (RJ)
• Paulina Ribeiro da Silva Christov - Assessora Pedagógica do escitório nacional da Fundação Fé e alegria Brasil (SP);
• Pedro Tiago Silva - Gerente de Comunicação de Federação dos Empregados e Insituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas (MG);
• Renata Rodrigues Flores Alves - Secretária Executiva da Federação Brasileira da Assosciação Cristã dos Moços (DF);
• Renato Raul Moreira - Coordenador da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres / Fórum DCa (RS);
• Selli Maria da Rosa e Silva - Socióloga e Educadora Social do Insituto Universidade Popular - Unipop / Fórum DCA (PA)
• Selma Batista - Secretária Executiva do Fórum Nacional DCA (DF)
• Tatiana Leal Hart - Assistente Social da União Sul Brasileira de Educação e Ensino - Usbee (RS)
• Vanessa Teixeira Pipinis - Coordenadora de Mobilização da ONG Criança Segura (SP);
• Vilmar Burzlaff - Coordenador Sub-Regional da Fundação Fé e Alegria do Brasil / Fórum DCA (ES)
• Welinton Pereira da Silva - Assessor Senior da Advocacy - Visão Mundial (SP)
• Lucineide de Fatima Belintano - Gestora da Casa da Juventude - Instituto Brasileiro de Inovações Pró-Sociedade Saudável do Centro-Oeste - Ibiss-CO (MS);

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Integrantes do Fórum DCA participam de Oficina de Capacitação



A Oficina de Capacitação de Mobilizadores direcionada aos membros do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum Nacional DCA) teve início nesta terça-feira (13), em Brasília. Neste primeiro dia de atividade, os participantes foram orientações a buscar informações a respeito das políticas públicas direcionadas à educação, além de tomar conhecimento sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) de escolas de suas regiões e redes de ensino. O objetivo da atividade é fornecer subsídios para que esses mobilizadores possam desenvolver atividades voltadas à melhoria da qualidade do ensino oferecido nas escolas de suas regiões de atuação.

As informações apresentadas neste primeiro dia de oficina são disponibilizadas nos portais do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Por meio da exposição desses dados, a equipe que coordena a Mobilização Social pela Educação no MEC tem como finalidade incentivar os representantes de diversos segmentos organizados da sociedade, que compõem o Fórum, a colaborar nas ações desenvolvidas para sensibilizar os pais e responsáveis por alunos de unidade de ensino pública, a participar da vida escolar de seus filhos.

A programação da oficina inclui, ainda, explanações correspondentes ao panorama da educação no Brasil, por meio de reflexões de temas como fluxo escolar, evasão e repetência, além de direitos humanos. Os participantes da oficina tomaram conhecimento, também, a respeito das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação para melhoria da qualidade do ensino oferecido no País.

A Oficina de Capacitação é realizada até esta quarta-feira (14). Entre os integrantes do Fórum DCA presentes à atividade estão representantes de entidades religiosas e sociais, de organizações de apoio à criança e ao adolescente; de organismos de educação e educadores.






sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mobilização alcança 761 municípios brasileiros



Até o início deste mês de outubro, 761 municípios, em diversas localidades do País, registram a participação de interessados e atuantes nas atividades ligadas à Mobilização Social pela Educação.

A informação compõe o banco de dados do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE) que aponta, ainda, a participação de, aproximadamente, 5 mil mobilizadores em todo o Brasil.

Em centros urbanos como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, o conjunto local de mobilizadores organiza sua atuação por meio da formação dos Comitês de Mobilização.

Os Comitês de Mobilização são instâncias que articulam a implantação do Plano em determinada região. São compostos pelas lideranças com maior capacidade de articulação e disponibilidade entre as diversas instituições da sociedade, como Igrejas, entidades de classe empresariais e dos trabalhadores, Conselho Tutelar, conselhos e secretarias municipais ou estaduais de Educação, universidades, clubes de serviço e Ministério Público.

O PMSE é o chamado do Ministério da Educação (MEC) à sociedade para o trabalho de mobilização das famílias e das comunidades pela melhoria da qualidade da educação brasileira. Corresponde, ainda, à orientação e ao incentivo às lideranças sociais para a realização de ações pautadas pelo diálogo com os públicos de interesse sobre a importância da educação. Por meio dessas iniciativas é despertada a consciência do cidadão sobre o compromisso social na afirmação do direito de todos os brasileiros à educação de qualidade.

Caso você tenha interesse em fazer parte da Mobilização Social pela Educação, entre em contato com a equipe do MEC: mobilizacaosocial@mec.gov.br.

Para saber se sua cidade integra a Mobilização, acesse aqui a relação de municípios.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Enem/2009: inscritos podem pedir alteração de cidade de realização da prova

Os parceiros e agentes mobilizadores sociais pela educação podem se interar e divulgar às famílias e aos estudantes as informações mais recentes divulgadas pelo Ministério de Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009.

As datas de aplicação do Enem foram remarcadas para os dias 05 e 06 de dezembro, sábado e domingo. Quem se inscreveu para participar da avaliação e pretende redefinir a cidade onde desejam realizar a prova pode fazer a alteração na página disponibilizada pelo Inep para esta finalidade.

A solicitação pode ser feita por meio sistema de acompanhamento de inscrições do Enem/2009, no endereço: http://sistemasenem2.inep.gov.br/Enem2009, até a meia noite do dia 14 de outubro.

Os participantes guardadores do sábado ou com necessidades especiais que não declararam esta condição no ato da inscrição também podem prestar essas informações agora.

O Enem/2009 será aplicado em 1.829 municípios. Todos os participantes receberão, no endereço apresentado na inscrição, um novo comprovante de inscrição com o local de prova. O Inep enviará, também, para aqueles participantes que informaram seus números de celular, torpedos com informação do novo local de prova.

Mais informações podem ser acessadas nos sites: http://www.inep.gov.br e
www.mec.gov.br .

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lideranças do Recife (PE) vão participar de Oficina de Capacitação



Lideranças da comunidade da Bomba do Hemetério, bairro do Recife, capital pernambucana, vão participar da Oficina de Capacitação de Mobilizadores Sociais pela Educação que será realizada nos dias 19 e 20 de novembro. A atividade local deverá contar, também, com a participação de funcionários do Wal Mart que desenvolvem ações sociais na comunidade por meio do Instituto Wal Mart.

“As expectativas são de formar o Comitê de Mobilização Social pela Educação e, através das ações de seus membros, fortalecer as atividades que são direcionadas a essa comunidade com o objetivo de promover o desenvolvimento social da Bomba do Hemetério”, explica a gerente do Programa de Desenvolvimento Local Integrado do Instituto, Adriana Franco.

O planejamento da Oficina de Capacitação é resultado do Seminário de Mobilização Social pela Educação realizado na comunidade, no dia 31 de agosto. As apresentações desta primeira atividade foram conduzidas pela assessora especial do Ministério da Educação, Linda Goulart, que expôs à comunidade, entre outras informações, os programas do Governo Federal direcionados ao ensino público no País, além de dados nacionais, regionais e locais sobre a Educação, como o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb).

Linda Goulart também orientou os participantes do seminário sobre como buscar informações a respeito da qualidade do ensino oferecido nas escolas da comunidade e, do mesmo modo, como a família e a sociedade podem contribuir com a elevação do rendimento escolar dos alunos das unidades de ensino públicas.

Realizado na Escola Estadual Mardônio Coelho, o seminário reuniu profissionais da educação, familiares e alunos. A atividade foi promovida em parceria com as ações do Programa Bombando Cidadania que é desenvolvido pelo Instituto Wal Mart.

Bombando Cidadania

O Bombando Cidadania é um projeto cujas ações estão concentradas na comunidade da Bomba do Hemetério, no Recife. O objetivo é contribuir para o aumento da renda, melhoria da qualidade dos serviços públicos, fortalecimento das manifestações culturais, mobilização e organização social.

O programa tem como eixos de atuação a cultura, a educação, a saúde e a geração de renda e visa promover o desenvolvimento a partir das potencialidades locais da Bomba do Hemetério.

Bomba do Hemetério

O nome do bairro é inspirado na bomba de água colocada sobre um poço por um morador da localidade, chamado Hemetério. A população vizinha se dirigia ao local dizendo ir à bomba do Hemetério. Na Bomba do Hemetério estão alguns dos blocos carnavalescos e maracatus do Recife.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Projeto Escola e família de mãos dadas é estratégia de município do Paraná para melhorar o rendimento escolar.



A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes de Capanema, no Paraná, vem desenvolvendo, neste segundo semestre de 2009, o Projeto: Escola e família de mãos dadas. A iniciativa tem por objetivo elevar o rendimento escolar dos alunos de 1ª à 4ª série.

Como resultado do Conselho de Classe realizado em todas as escolas da rede municipal - quando a Secretaria aprofundou o levantamento de informações sobre as condições físicas, de funcionamento e de desenvolvimento de trabalho docente e administrativo nas unidades de ensino -, foi constatado que muitas crianças demonstravam apatia diante das tarefas escolares e, do mesmo modo, não manifestavam motivação para o aprendizado.

Por meio dos estudos de caso, a equipe da Secretaria constatou, ainda, o que as pesquisas acadêmicas sobre o tema têm demonstrado: as famílias que não priorizam tempo no acompanhamento escolar dos seus filhos deixam de contribuir com o desenvolvimento da criança em sua trajetória de aprendizagem. Em todos os casos de crianças com defasagem na aprendizagem, foi encontrada uma causa social: pais que trabalham muito e não podem dedicar tempo aos filhos ou não sabem como dedicar tempo e ajuda aos filhos.

O Projeto Escola e família de mãos dadas foi elaborado e adotado, então, como estratégia para enfrentamento desse quadro. Entre outras medidas, o projeto inclui reuniões com pais e responsáveis para distribuição da Cartilha Acompanhem a vida escolar de seus filhos, além da reflexão e estudo sobre o conteúdo desta publicação com os participantes das atividades. Outra ação envolve a divulgação de vinhetas sobre o tema na Rádio Comunitária local.

O desafio de envolver os pais no processo ensino aprendizagem dos alunos é enfrentado tanto por profissionais que atuam na Secretaria, quanto por educadores, professores e gestores escolares. As escolas municipais de Capanema registraram, nos anos de 2005 e 2007, Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) de 4,9 e 5,5, respectivamente, nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Com informações da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes de Capanema.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mobilizadora em São Luís/MA apresenta relatório das ações



A mobilizadora social pela Educação em São Luís(MA), Jossilene Louzeiro Alves, que é membro da Igreja Batista Nacional da Palavra de Calhau, no bairro de Monte Castelo, tem desenvolvido atividades em prol da conscientização da sociedade quanto à importância da participação dos pais na vida escolar de seus filhos.


Entre os esforços relatados pela mobilizadora estão o acompanhamento do rendimento escolar, a distribuição da cartilha Acompanhem a vida escolar de seus filhos e a realização de palestras sobre o tema. “Ouço as dificuldades que as crianças apresentam nas salas de aula e faço algumas intervenções sobre a importância da família em acompanhar e cobrar a aprendizagem dos estudantes”, afirmou.

O objetivo é incentivar os pais a acompanhar a aprendizagem dos filhos e a fazer parte dos conselhos escolares. Desse modo, podem decidir, junto à equipe da escola, vários assuntos como prioridades da gestão e alocação de verbas.

Os participantes são gestores da escola; coordenadores pedagógicos; professores; representantes de segmentos religiosos e sociais; e famílias.

“A escola também exerce uma função educativa junto aos pais, discutindo, informando, aconselhando, encaminhando os mais diversos assuntos, para que obtenha colaboração mútua e possa promover uma educação integral da criança”, ressalta.

As atividades são abertas à comunidade e oferecem oportunidade para discussão sobre as condições de ensino e a elaboração de estratégias que possam ser implantadas para combater a evasão escolar e melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Com informações da mobilizadora Jossilene Louzeiro Alves