Reproduzimos, a seguir, matéria publicada no ornal Santuário de Aparecida, do dia 25
FÓRUM DE DEBATES
DEIZE RENÓ
De Indaiatuba
Projeto do Ministério da Educação conta com apoio da Igreja Católica e já mobiliza milhares de famílias por todo o Brasil.
Trata-se de um projeto do Ministério da Educação que, por meio do apoio das igrejas cristãs, está chegando até as famílias brasileiras para conscientizá-las sobre a importância da participação
delas na educação dos seus filhos. A Igreja Católica é uma das principais envolvidas na mobilização.
Durante a 47ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, assessores do Ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentaram aos bispos um balanço das atividades realizadas no último ano e falaram sobre os desafios atuais para alcançar um número cada vez maior de famílias pelo Brasil. O primeiro passo do projeto foi dado no ano passado, quando a CNBB aprovou, durante sua Assembleia, o apoio na elaboração e na distribuição de uma cartilha, com o objetivo de orientar as famílias sobre como ajudar seus filhos no processo educativo. Ilustrada pelo artunista
Ziraldo, com linguagem simples e direta, a cartilha convoca as famílias a se envolverem na educação das crianças, acompanhando a frequência e o desempenho na escola, participando dos conselhos escolares, verificando se a escola é bem organizada, entre outras ações.
“O interesse dos pais pela educação dos filhos é muito importante. As crianças e os jovens gostam de saber que os pais sentem orgulho por eles estarem estudando”, diz a cartilha, logo no início.
“A ideia foi pedir para que pastores e padres trabalhassem em suas comunidades,fazendo um grande esforço no sentido de levar às famílias a importância de participarem da educação de
seus filhos, tanto no acompanhamento pessoal da escola que a criança frequenta como no estudo delas em casa”, disse em entrevista o assessor da CNBB para a Educação, professor Luís Antônio de Souza Amaral. Segundo ele, mais que comparecer à escola quando o filho é “chamado na diretoria”, o objetivo da mobilização é que os pais – as famílias cristãs – visitem as escolas, participem dos conselhos, conversem com os educadores, sugiram mudanças e atuem, efetivamente, na construção de uma educação melhor. “Sabemos que a educação não vai
fazer uma mudança social e econômica em toda a estrutura do País, mas sem a educação essas mudanças, com certeza, não vão ocorrer”, ressaltou o professor.
Multiplicadores
As cartilhas não são apenas distribuídas. Antes de receber a cartilha, as famílias devem receber uma orientação. Para isso, estão sendo formados multiplicadores. “A ideia é que possamos
formar um número cada vez maior de pessoas que multipliquem essas ideias. As cartilhas não podem simplesmente ser entregues, é importante que haja uma preparação.” Qualquer pessoa, diocese, empresa ou outra instituição pode ser um multiplicador. Basta inscrever-se e participar das formações. Os padres e pastores também são convidados a divulgar esse trabalho durante suas homilias e pregações. “O objetivo é que essa mobilização não se esgote no governo Lula, mas que seja realmente uma política.
IDEB
Iniciativas do Ministério da Educação, como, por exemplo, a criação do Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), também auxiliam na melhoria da educação, pois as famílias poderão avaliar melhor as escolas de seus filhos. “Neste ano, por exemplo, percebemos que alguns municípios do Brasil obtiveram índices superiores aos que eram esperados”, comemora o professor.
Mais de cinco mil mobilizadores pelo País
Isso, segundo ele, como consequências de melhorias nos livros didáticos, no salário e no incentivo à capacidade dos professores, nas condições do transporte escolar e até da merenda. Apesar dessas boas iniciativas do governo, Luís Antônio avalia que o país ainda está longe do “desejável”. Para isso, a participação de todos na educação é fundamental.
Mais informações
Para acessar a cartilha e saber mais sobre a Mobilização Nacional pelaEducação, acesse: familiaeducadora.blogspot.com ou portal.mec.gov.br.
A Cartilha pode ser obtida nas dioceses e também pela internet, no blog:
familiaeducadora.blogspot.com
Segundo a assessora do Ministério da Educação, Linda Goulart, muitas dioceses participam ativamente da mobilização pela educação, como a diocese de Penedo (AL), a arquidiocese
de Belém (PA), de São Luís (MA), de Franca (SP) e de Teresina (PI). Até agora, mais de cinco mil mobilizadores (ou multiplicadores) foram formados. A função deles é atuar junto às famílias, divulgando a importância de participar da educação dos filhos, distribuindo as cartilhas, explicando o conteúdo e divulgando esse trabalho também nas escolas e outras instituições
de ensino. “As igrejas atuam em duas frentes: na mobilização dos pais e das famílias, no diálogo com as escolas e na valorização do estudo dos filhos em casa; e, por meio de suas lideranças, atuam junto às autoridades políticas”, disse Linda. Segundo ela, o objetivo da Mobilização
das Famílias pela Educação é atuar não apenas na evasão escolar: “Nossameta é dar a todos e a cada um dos brasileiros o direito à educaçã, a aprender o que é preciso na idade correta, na
alfabetizacão, no prosseguimento do estudo daqueles que pararam de estudar, no acompanhamento em casos de reprovação e repetência”.
FÓRUM DE DEBATES
DEIZE RENÓ
De Indaiatuba
Projeto do Ministério da Educação conta com apoio da Igreja Católica e já mobiliza milhares de famílias por todo o Brasil.
Trata-se de um projeto do Ministério da Educação que, por meio do apoio das igrejas cristãs, está chegando até as famílias brasileiras para conscientizá-las sobre a importância da participação
delas na educação dos seus filhos. A Igreja Católica é uma das principais envolvidas na mobilização.
Durante a 47ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, assessores do Ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentaram aos bispos um balanço das atividades realizadas no último ano e falaram sobre os desafios atuais para alcançar um número cada vez maior de famílias pelo Brasil. O primeiro passo do projeto foi dado no ano passado, quando a CNBB aprovou, durante sua Assembleia, o apoio na elaboração e na distribuição de uma cartilha, com o objetivo de orientar as famílias sobre como ajudar seus filhos no processo educativo. Ilustrada pelo artunista
Ziraldo, com linguagem simples e direta, a cartilha convoca as famílias a se envolverem na educação das crianças, acompanhando a frequência e o desempenho na escola, participando dos conselhos escolares, verificando se a escola é bem organizada, entre outras ações.
“O interesse dos pais pela educação dos filhos é muito importante. As crianças e os jovens gostam de saber que os pais sentem orgulho por eles estarem estudando”, diz a cartilha, logo no início.
“A ideia foi pedir para que pastores e padres trabalhassem em suas comunidades,fazendo um grande esforço no sentido de levar às famílias a importância de participarem da educação de
seus filhos, tanto no acompanhamento pessoal da escola que a criança frequenta como no estudo delas em casa”, disse em entrevista o assessor da CNBB para a Educação, professor Luís Antônio de Souza Amaral. Segundo ele, mais que comparecer à escola quando o filho é “chamado na diretoria”, o objetivo da mobilização é que os pais – as famílias cristãs – visitem as escolas, participem dos conselhos, conversem com os educadores, sugiram mudanças e atuem, efetivamente, na construção de uma educação melhor. “Sabemos que a educação não vai
fazer uma mudança social e econômica em toda a estrutura do País, mas sem a educação essas mudanças, com certeza, não vão ocorrer”, ressaltou o professor.
Multiplicadores
As cartilhas não são apenas distribuídas. Antes de receber a cartilha, as famílias devem receber uma orientação. Para isso, estão sendo formados multiplicadores. “A ideia é que possamos
formar um número cada vez maior de pessoas que multipliquem essas ideias. As cartilhas não podem simplesmente ser entregues, é importante que haja uma preparação.” Qualquer pessoa, diocese, empresa ou outra instituição pode ser um multiplicador. Basta inscrever-se e participar das formações. Os padres e pastores também são convidados a divulgar esse trabalho durante suas homilias e pregações. “O objetivo é que essa mobilização não se esgote no governo Lula, mas que seja realmente uma política.
IDEB
Iniciativas do Ministério da Educação, como, por exemplo, a criação do Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), também auxiliam na melhoria da educação, pois as famílias poderão avaliar melhor as escolas de seus filhos. “Neste ano, por exemplo, percebemos que alguns municípios do Brasil obtiveram índices superiores aos que eram esperados”, comemora o professor.
Mais de cinco mil mobilizadores pelo País
Isso, segundo ele, como consequências de melhorias nos livros didáticos, no salário e no incentivo à capacidade dos professores, nas condições do transporte escolar e até da merenda. Apesar dessas boas iniciativas do governo, Luís Antônio avalia que o país ainda está longe do “desejável”. Para isso, a participação de todos na educação é fundamental.
Mais informações
Para acessar a cartilha e saber mais sobre a Mobilização Nacional pelaEducação, acesse: familiaeducadora.blogspot.com ou portal.mec.gov.br.
A Cartilha pode ser obtida nas dioceses e também pela internet, no blog:
familiaeducadora.blogspot.com
Segundo a assessora do Ministério da Educação, Linda Goulart, muitas dioceses participam ativamente da mobilização pela educação, como a diocese de Penedo (AL), a arquidiocese
de Belém (PA), de São Luís (MA), de Franca (SP) e de Teresina (PI). Até agora, mais de cinco mil mobilizadores (ou multiplicadores) foram formados. A função deles é atuar junto às famílias, divulgando a importância de participar da educação dos filhos, distribuindo as cartilhas, explicando o conteúdo e divulgando esse trabalho também nas escolas e outras instituições
de ensino. “As igrejas atuam em duas frentes: na mobilização dos pais e das famílias, no diálogo com as escolas e na valorização do estudo dos filhos em casa; e, por meio de suas lideranças, atuam junto às autoridades políticas”, disse Linda. Segundo ela, o objetivo da Mobilização
das Famílias pela Educação é atuar não apenas na evasão escolar: “Nossameta é dar a todos e a cada um dos brasileiros o direito à educaçã, a aprender o que é preciso na idade correta, na
alfabetizacão, no prosseguimento do estudo daqueles que pararam de estudar, no acompanhamento em casos de reprovação e repetência”.
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