sexta-feira, 17 de julho de 2015

Participação constante dos pais reforça os laços com a escola em Água Boa (MG)

Professores e pais assistem a recital de poesia das crianças
(Foto: arquivo da escola)
A Escola Estadual Professor Joaquim Pimenta de Araújo, no município mineiro de Água Boa, a 380 quilômetros de Belo Horizonte, procura manter comunicação constante com as famílias dos alunos. Para isso, promove reuniões e desenvolve projetos que contribuem para o fortalecimento de suas iniciativas. A escola atende aproximadamente 400 alunos do ensino fundamental.

Além de convidadas a participar de eventos pontuais, como festas e datas comemorativas, as famílias são chamadas a colaborar em ações desenvolvidas ao longo do ano letivo. Assim, os pais vão à escola para dar depoimentos, contar histórias, participar de competições esportivas e até mesmo desenvolver, com os professores, oficinas de culinária e de artesanato.

No dia da entrega dos boletins, os pais
aproveitam para conversar com os professores
sobre o desempenho dos filhos
(Foto: arquivo da escola)
“O principal benefício de uma maior participação das famílias é o aumento da confiança mútua”, diz Elenita Alves Xavier Barreiros, diretora da instituição. “A família sente segurança quanto ao trabalho da escola, e a escola sente-se apoiada e confiante no desempenho de suas funções”, destaca. Para ela, a relação de credibilidade reforça os laços que vão além dos muros da escola e acaba por beneficiar toda a sociedade. “É importante que os pais percebam que a presença é sempre bem-vinda”, assegura Elenita. Há 24 anos no magistério e há dez na direção, ela tem licenciatura plena e pós-graduação em matemática.

Para Andréia Christina Alves Barroso Leite, vice-diretora, a participação das famílias proporciona mais credibilidade à escola. “O aluno passa a ter mais confiança, e a família é respeitada em seus direitos”, analisa. De acordo com Andréia, embora ainda exista uma parcela que sempre está ocupada demais para participar ativamente dos trabalhos propostos, as famílias costumam atender bem aos convites. “Quando se trata de educação, é fundamental plantar a semente e regá-la constantemente, confiando sempre que colheremos bons frutos”, enfatiza Andréia. Há 15 anos no magistério, ela tem graduação no curso normal superior.

Diálogo — “Procuro envolver os pais nos projetos da escola e até mesmo nas atividades diárias que realizo na sala de aula”, explica Márcia Rodrigues de Paula Moraes, professora de turma de terceiro ano do ensino fundamental. “Nas reuniões com os pais, discutimos os projetos, como o de recital de poesia, por exemplo”, diz. Márcia também mantém contato pelo celular e pelo whatsapp. “Se alunos faltam, ligo pessoalmente para saber o porquê e sempre que necessário”, revela. “Nosso diálogo é permanente.”

Há 15 anos no magistério, a professora acredita que a participação efetiva da família na escola torna o processo ensino-aprendizagem mais dinâmico e prazeroso para o aluno. Além disso, enfatiza, contribui para elevar a autoestima dos alunos e melhorar a disciplina. Márcia tem graduação em curso normal superior e pós-graduação em docência superior.

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Texto de Fátima Schenini

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